sábado, 24 de abril de 2010

(...) pero sin perder la ternura jamás

"Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura"


Não sou adepta das ideologias de Che Guevara, mas isso não me impede de adorá-lo. E reconheço também que ele teve um papel muito importante na história das revoluções.
A frase que postei lá em cima, dita por ele, define totalmente um momento que tenho passado. Na realidade, montei este blog só para escrever sobre assuntos que não possuem nenhuma relação a mim - já que tenho o Confessions About Me. Porém, hoje, resolvi abrir uma exceção.
Como todo ser humano, preciso mudar em muitas coisas e aprender a me adaptar a outras. A verdade é que tenho sentido a necessidade de ser um pouco mais firme em certos fatores da vida. Obviamente, sem deixar de ser tenra. Sem me transformar em alguém totalmente frio. Muita coisa vai mudar, eu sei que vai. Enfim...
Muitos acreditam que Che era cubano. Mas não. Ele nasceu em 14 de maio de 1928. Fazia parte de uma família de esquerdistas da Argentina. Sofreu de asma a vida inteira. Viajou pela América do Sul durante oito meses com Alberto Granado (assista Diários de Motocicleta) antes de estudar Medicina; profissão que nunca exerceu.
Depois que concluiu a faculdade, saiu de seu país natal, decidido que não voltaria mais. Foi no México que se encontrou com Fidel Castro e aprendeu técnicas de guerrilha. Fidel e seu irmão Raul (Castro), estavam montando um grupo gerrilheiro para acabar com o governo ditatorial de Cuba. Assim, Guevarra se tornou médico da tropa. Depois de longos três anos, foi se desvinculando de tal função para se tornar combatente e líder militar. Promulgou contra adversários do novo regime, cerca de 400 sentenças de morte; o que se chamava, na verdade, de justiçamentos.
Logo que o novo regime se estabeleceu, Che se naturalizou cubano e assumiu ativamente o papel de diretor do Banco Nacional e Ministro da Indústria. Não se adaptando à vida burocrática em Cuba e acreditando que toda América Latina precisava ser modificada através de revoluções, partiu para a Bolívia em 1965. Lá acabou sendo cercado pelo exército local em 8 de outubro de 1967, e executado no dia seguinte. (Assista também Che Part 1 e Che Part 2)
Desse modo, deixou sua marca na história. Tornou-se em um exemplo de luta, determinação e coragem depois que morreu na selva boliviana. E é visto assim até hoje, independente de qualquer de ideologia e até mesmo visão política.

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