quarta-feira, 28 de julho de 2010

Toy Story 3

Um mês e dez dias se passaram desde que Toy Story 3 estreou, e finalmente conseguir ir ao cinema assistir. Na verdade a minha intenção era de ter assistido em 3D, mas como Shrek deu as caras nas telonas no dia nove deste mês, as salas de cinema deixaram de passar a linda história de Andy e seus amigos.
Mesmo com esse fato, continuei com vontade de assistir e ao término da sessão, percebi que o 3D é um mero detalhe perto de tudo que presenciei. Foram os 103 minutos mais bem gastos da minha vida, até hoje.
Na realidade tenho vagas lembranças da presença de Toy Story - como a boneca da Jessie que ganhei de presente - na minha infância, já que essa fase foi marcada, principalmente, por A Bela e a Fera. Porém o tempo passa e coloca na vida pessoas que, justamente, se emocionaram (e se emocionam) com outras coisas. É o caso de um querido amigo que tem essa animação como preferida, que se emociona sempre ao falar nela e que me mostrou como é importante ter algo para poder se lembrar eternamente. Pois então, este post é para você.



Andy, já com 17 anos, está prestes a entrar à faculdade e antes de deixar sua casa, precisa decidir o que deseja fazer com seus antigos brinquedos. Eles, ao saberem que serão deixados, se juntam para saber o que será do futuro deles.
Woody e seus amigos acabam indo parar em uma creche e são recepcionados com festa pelos outros brinquedos logo que chegam. Porém, os brinquedos de Andy desejam retornar para seu dono e a partir de então, começam a arquitetar o plano de fuga. Desta vez, embarcam com eles nessa aventura, um urso que cheira morango chamado Lotso, Ken, Barbie e Totoro - criação de Hayao Miyazaki.
Apesar de ter bastante aventura, é fácil de se emocionar quando a animação parte para o lado mais pessoal, sentimental e nostálgico. Pode notar, as lágrimas começam a querer saltar dos olhos. E nem preciso dizer que lembrei da minha infância e de tantos brinquedos - que saudades - que dei por não brincar mais, né?

Título original: Toy Story 3
Duração: 103 min.
Gênero: Animação, Aventura, Comédia
Roteiro: Michael Arndt, John Lasseter, Andrew Stanton, Lee Unkrich
Elenco: Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack, Don Rickles, Wallace Shawn, Estelle Harris, John Ratzenberger, Ned Beatty, Michael Keaton, Kristen Schaal, Blake Clark, John Morris, Laurie Metcalf, Jodi Benson, Timothy Dalton, Jeff Garlin, Whoopi Goldberg, Bonnie Hunt, R. Lee Ermey



To infinity and beyond!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Across the Universe, de Julie Taymor

Como já me diziam: "Nenhuma banda vai conseguir ter o sucesso que os Beatles tiveram logo que apareceram." Demorei certo tempo para entender a profundidade dessa frase. Demorei, também, certo tempo para me tornar fã dos meninos de Liverpool. Até o momento que me rendi. E hoje, tenho um amor muito grande pelas músicas, letras, tudo, tudo.
Falando em amor, cinema é outra coisa que desperta esse sentimento em mim. Agora imaginem como seria incrível a junção de Beatles com a 7ª arte. O resultado seria fantástico, né?
Pois então, foi justamente isso que Julie Taymor - premiada pelo fime Frida e pela animação O Rei Leão - sabiamente fez. Isso porque ela era recém-adolescente nos anos 60 e viu seus irmãos mais velhos passando pela juventude bem na época da guerra que aconteceu no Vietnã, tendo que pensar sobre a faculdade, vivendo o movimento hippie e convivendo com as drogas. Tudo isso ajudou na criação do pano de fundo da história de Jude e Lucy em Across The Universe.




Para viver novas aventuras e se conhecer melhor Jude (Jim Sturgess) decidi trocar a Ingleterra pelos EUA. Logo que chega no novo continente, dá de cara com Max (Joe Anderson) - irmão de Lucy (Evan Rachel Wood) - na Universidade de Princeton. Assim como John e Paul, Jude e Max se tornam grandes amigos.
Morando em Nova York, eles conhecem Sadie (Dana Fuchs), Jo-Jo (Martin Luther McCoy) e Prudence (T.V Carpio), formando assim um grupo de personagens principais à trama.
Assim como um espetáculo musical, todos eles têm ao menos um momento solo, cantando músicas dos Beatles. Tais canções foram escolhidas a dedo e batem totalmente com os fatos que vão acontecendo no decorrer da história.
O filme conta com a partipação de Bono Vox (vocalista do U2), Joe Cocker (cantor), Salma Hayek (atuou em Frida, Era Uma Vez no México, entre outros) e Eddie Izzard (humorista e ator dramático).

Título original: (Across the Universe)
Lançamento: 2007 (EUA)
Direção: Julie Taymor
Atores: Jim Sturgess , Joe Anderson , Dana Fuchs , Martin Luther , T.V. Carpio
Dração: 131 min
Gênero: Musical


Love is all you need!

domingo, 18 de julho de 2010

Shrek Para Sempre

Os ogros também têm sentimento, foi o que pensei logo que Shrek deu as caras em seu último filme. Ele, assim como todo mundo, sente saudades do passado, deseja que certas coisas voltem a ser como eram antes, e, por conta disso, acaba sofrendo por conflito existencial. Nada mais do que natural, já que a vida mudou depois que Fiona apareceu



Depois de ter se casado com Fiona e de ter tido filhos, Shrek deixou de ser temido e se transformou em um homem de família. Por conta disso, o que mais desejava era que ao menos um dia fosse igual aos que já teve no passado – assustando as pessoas e sendo caçado em Tão Tão Distante.
Eis que Rumpelstiltskin surge na história e propõe, através de um contrato, que Shrek tenha o tão desejado dia de ogro. Porém as coisas não saem exatamente como devem, e o que era para ser bom acaba se transformando em uma tragédia. Agora, só ele pode desfazer seu erro e fazer com que as coisas voltem ao normal.
Assistir em 3D é só um detalhe nessa animação que sinaliza a última aparição do nosso querido ogro nas telonas. Garantia de boas risadas!


Título original: Shrek Forever After
Direção: Mike Mitchell
Gênero: Animação/Aventura
Duração: 93 min.
Distribuidora: Paramount Pictures



Have a nice day!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Assim como já disse Caio...

Pra mim, pra você, pra todo mundo.

“Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim, que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo; repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder. Tudo é tão vago como se fosse nada.”
Caio Fernando Abreu

terça-feira, 13 de julho de 2010

It's only Rock n' Roll, baby!

O Dia Mundial do Rock surgiu em 1985, quando o Festival Live Aid - criado para arrecadar fundos para as vítimas da fome na Etiópia, tendo como resultado 16 horas de música e arrecadamento de cem milhões de dólares direcionados para a África - foi realizado simultaneamente nos EUA (no estádio JFK, Filadélfia) e na Ingleterra (no estádio Wembley, em Londres).
Antes mesmo de se transformar em um Festival, o idealizador Bob Goldof, reuniu os quarenta artistas mais conhecidos da Ingleterra e da Irlanda, os batizou de Band Aid, e gravou a música Do They Know It's Christmas?/Feed the World, no dia 24 de novembro de 1984. Geldof, ao ter essa ideia, achava que arrecadaria algo próximo de 100 mil dólares. Mas o resultado foi surpreente: a single da Band Aid vendeu mais de 3 milhões de cópias só no Reino Unido.
O EUA, não fez diferente. Seguindo a linha de Do They Know It's Christmas/Feed the World também gravaram a sua música: We Are The World - gravada pelo elenco USA For Africa. Assim, EUA e Inglaterra se uniram contra a foma da África e desde então o Dia Mundial do Rock existe.

Para homenagear o Dia Mundial do Rock, separei algumas músicas que me fizeram lembrar essa data. Do blog que tem Rock n' Roll no nome, para vocês, queridos leitores.


Ele é pé frio, mas faz boa música. Tenho que reconhecer.



Diretamente da trilha de Quase Famosos, para vocês.



E para finalizar, nada mais nada menos que Titãs na melhor época da carreira.


Feliz dia Mundial do Rock para todos vocês!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Antes do amanhecer

Pessoas não se conhecem por acaso. Histórias recebem começo, meio e fim pelo mesmo motivo. O para sempre é a lembrança dos momentos especiais de algo que aconteceu entre duas ou mais pessoas. É justamente aquela sensação que Joel teve ao estar com Clementine em uma das primeiras vezes do filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças: "Eu poderia morrer agora, eu estou tão feliz. Estou exatamente onde eu queria estar." A partir daí, só o tempo sabe o que ainda pode acontecer.
Pensando um pouco sobre tudo isso e desejando, ao mesmo tempo, um filme que deixasse tudo às claras e que pudesse complementar meu raciocínio, acabei me lembrando de Antes do Amanhecer – cujo foi indicado por um amigo, tempos atrás, quando estávamos justamente falando do “para sempre” das coisas – e resolvi assistir.



Jesse e Celine tinham caminhos opostos. Viagens já marcadas para diferentes lugares. Ela voltaria para Paris por causa dos estudos, já que as férias estavam acabando. Ele desceria em Viena e pegaria um avião para os EUA no dia seguinte.
Depois de longos e intensos diálogos. Depois de uma forte conexão entre os dois ter acontecido ali, Jesse, antes de descer do trem, pergunta para Celine se ela mudaria sua rota e passaria com ele as horas restantes em Viena, já que voltaria para seu país natal no dia seguinte.
Lindas conversas e a junção da cidade romântica só acrescentaram para a bela história dos dois. Porém, só tempo sabia o que estava acontecendo ali. Quando o amor pode acontecer de repente.