sábado, 17 de abril de 2010

80's

Joy Division, The Cure e The Smiths se tornaram meus melhores amigos de uns tempos para cá. São as únicas bandas que meus ouvidos aceitam ouvir sem reclamar.
Na realidade, dizem que as músicas que escutamos mostram exatamente como o nosso interior está. Então...
Antes de se chamar Joy Division, a banda inglesa, formada por Ian Curtis (vocal), Bernard Summer (guitarrista), Peter Hook (baixista), Stephen Morris (baterista) se chamava Warsaw - inspirado na música Warszawa de David Bowie .
Devido a existência de outra banda com o nome parecido, eles decidiram mudar para Joy Division. Na realidade, "Joy Divison" (ou "Divisão da Alegria") era o local onde as judias, na época da 2ª Guerra Mundial, se prostituiam obrigatoriamente.
O conjunto formado em Manchester, no ano de 1976, tem somente dois CDs lançados oficialmente. O primeiro se chama Unknown Pleasures que tem como destaque as faixas: She's Lost Control e Disorder. O segundo recebe o nome de Closer, destacando-se as músicas: Isolation e A Means to an End.
Ian sofria de epilepsia e tal fato ficava evidente nos shows quando ele repetia, inconscientemente, os movimentos de seus ataques. Em 18 de Maio de 1980, um dia antes do início da turnê internacional, o vocalista cometeu suicídio. Assim, os outros integrantes formaram o New Order.




Formada em 1976, a banda inglesa The Cure, tem até hoje Robert Smith - vocalista, produtor, compositor e multiinstrumentista - como o único representante da formação original.
Antes de receber esse nome, o conjunto se chamou The Obelisk e era formado por estudantes da Notre Dame Middle School de Crawley em Sussex (um dos condados tradicionais da Inglaterra).
Depois da saída de alguns integrantes, o conjunto passou a ser chamar Malice, depois Easy Rider e finalmente The Cure.
Contando com 4:13 Dream, o grupo tem 13 álbuns de estúdio lançados. Destaque para os eternos sucessos Lovesong, Boys Don't Cry, Just Like Heaven, Friday I'm in love.




Depois de ter deixado a escola Steven Patrick Morrissey (vocalista dos Smiths) sentiu-se perdido e começou a escrever para um jornal local de Manchester. Desse modo, conseguiu formar o fã clube dos The New York Dows na Inglaterra.
Morrissey tentou formar o Nosebleeds, o que não deu muito certo. Até que, finalmente, em 1982, conheceu Johnny Marr (guitarrista mal sucedido de outras bandas) que sugeriu à ele que escrevesse letras para as músicas que compunha.
No início, ambos tinham a intenção de vender as composições que faziam para outros artistas, porém, decidiram formar uma banda. Assim, Andy Rourke foi convidado a ser baixista enquanto Mike Joyce seria o bateirista. Dando origem à banda The Smiths.
Smith é o sobrenome mais popular da Inglaterra (como se fosse Silva, Santos aqui no Brasil). Sendo assim, o vocalista nomeu a banda assim para mostrar que os integrantes eram pessoas normais enquanto outros grupos da mesma época tinham nomes complicados como: Depeche Mode e Classix Nouveaux.
Oficialmente o conjunto teve quatro álbuns de inéditas (The Smiths, Meat is Murder, The Queen is Dead e Strangeways, Here We Come). Em 1987, ocorre o desentendimento entre Johnny Marr e Morrissey, levando a banda a se separar. Destaque para os sucessos There is a Light that Never Goes Out, Ask, The Boy with the Thorn is his Side.




Independente da época em que surgiram, as bandas citadas acima, se tornaram e continuam sendo eternas.

Enjoy it!

Um comentário:

Anônimo disse...

Que tão lindas tuas descrições. Uma pena que não dê para ver os vídeos agora nessa conexão. Preciso pegar umas sugestões de bandas com você, Gabi. Adoro-te muito!