quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Be my honeypie, never say goodbye

Com certeza, o amor livre é o mais lindo e mais bem vivido de todos. É que ele sobrevive à preconceitos, à ciúmes. Faz com que duas pessoas estejam juntas porque realmente querem, porque sentem vontade. Não é tão doloroso e permite que cada um viva a sua vida individualmente, fazendo duas pessoas se completarem e também, se complementarem.




Essa lindeza acalentou o meu e o coração da Carol (@caroleando) - que foi quem enviou esse vídeo. Dedico esse post a ela e a todos que são adeptos do amor livre.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

É véspera

 
Feliz véspera de Natal! Hô Hô Hô!

Claquete: as melhores cenas 2010

Dois mil e dez já está quase indo embora. E como de praxe, é natural que as famosas listinhas das melhores coisas do ano apareçam por ai. Sim. Gostaria muito de ter feito diferente, mas não deu.
Por conta disso, resolvi criar o Claquete - sessão que pode continuar a existir aqui no Meio Bossa Nova, mas com outra função - e dividir com vocês algumas das melhores cenas de filmes que vi em 2010.



Com certeza essa é a melhor cena do Veludo Azul. Isso porque ela conta com a incrível atuação de Dean Stockwell como Ben que dubla a música In Dreams de Roy Orbison. Claro, as caras e boas de Dennis Hopper também são ótimas. Tanto que ele marca presença até calado.



500 Dias com Ela é um filme maravilhoso, mas a cena que roubou meu coração é essa em que Tom sai de seu apartamente depois de ter conseguido uma das coisas que mais queria na vida. Adoro filmes que têm cenas de dança!



Cidade dos Sonhos é um dos meus filmes preferidos. Por isso, é difícil escolher só uma cena para colocar aqui. Levando em conta a atuação comovente de Rebekah del Rio resolvi escolher essa do Club Silencio.



Ter assistido o trailer foi o suficiente para eu me interessar por Party Monster. Não podia perder Macaulay Culkin crescido e muito menos Marilyn Manson vestido de mulher. Me senti uma Club Kid do começo até o final do filme.
Vamos ao que interessa. Escolhi essa cena porque dei muita risada com o jeito que Macaulay e Seth Green dançam. 

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Para todos os anos


Quero fim de ano, pés descalços na areia, a brisa do mar, fim de tarde tranquilo, música boa, sem relógio, despertador ou qualquer coisa que me mostre o tempo passando. Quero sair de noite olhar pro céu e ver estrelas, ter tempo pra ver como a lua é bela, observar pessoas, rir, chorar, pensar, viver, cantar, sentir. [..] Porque não morri. Porque é verão e eu quero ver, rever, transver, milver tudo que não vi.
Caio Fernando Abreu

Peguei daqui.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

No surprises



Para quem, no momento, se sente submerso.
Para quem espera ansiosamente o dia de amanhã.
Porque ele, ele há de ser melhor
Bem melhor!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Tanto

Antes de escrever qualquer coisa, preciso agradecer a RCD que tem salvado meus ouvidos. Sempre procuro novidades musicais e essa comunidade do Orkut tem sido muito útil. Foi através dela que descobri Agnes Obel - sim, ainda vou escrever algo sobre ela aqui, Au Revoir Simone, Angus & Julia Stone, entre outros.
A descoberta da vez é o último trabalho, Aquele Amor Nem Me Fale, do Mariano Marovatto. Mesmo baixando sem antes escutar, já me apaixonei pelo nome do CD e das músicas. E agora, depois de tê-lo escutado pela mílésima vez, sinto que nunca na minha vida ouvi algo tão do amor.



Porque eu vou estar sempre
onde você estiver
Porque eu vou mostrar sempre
o que você quiser
Mariano Marovatto

domingo, 12 de dezembro de 2010

Cartas para Julieta

Adoro romances. Filmes em que os casais se conhecem, se desencontram, sofrem e por fim, terminam juntos. Por mais que tudo isso seja tão óbvio, sempre tem aquela expectativa. A história pode até ter o mesmo final, mas é contada de maneiras diferentes.
Desde que vi pela primeira vez o trailer de Cartas Para Julieta, já previa o que podia acontecer. Aliás, já tinha certeza. E mesmo assim, quando assisti, me emocionei. Chorei, torci e palpitei no desenrolar dos casais.
E como sempre, a melhor parte de todos os romances é desejar que ao menos uma parte deles se torne realidade. Sonhar é tão bom!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Fio da Comunicação

Bastou uma música e minha adoração por Andreia Dias aconteceu. Ela foi descoberta, por acaso, no Youtube. Se não me falha a memória, o vídeo da música Fio da Comunicação estava entre as sugestões em um vídeo de um cantor que não me lembro o nome agora.
Achei o nome da música interessante. Esperava encontrar mais uma cantora comum quando decidi tentar escutar. E acabei me surpreendendo com a voz e com a desenvoltura de Andreia no palco.
Enjoy!




O meu amor já não tem mais tanta frescura,
A minha vida não suporta compostura

E assimilando toda a situação,
Sigo tranqüila com muita perturbação

Espero um dia não tomar o tal Prozac
e nem perder o fio da comunicação

Na vadiagem glorifico ao meu rei,
No prosseguir, confesso também errei

Espero ser uma pessoa quase sã
pra nunca ter que conhecer o Diazepan
Andreia Dias - Fio da Comunicação

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O Rei

Quando eu era criança, vivia dizendo que nunca gostaria do Roberto Carlos. Na época, desligava o rádio e tirava o CD caso encontrasse algum familiar o ouvindo. Só que o tempo passou - que glória! - e o que cuspi um dia, caiu bem no meio da minha testa.
Já tinha assistido alguns especiais do Rei, só que o de 2009 - aquele que a Globo transmitiu por causa dos 50 anos de carreira dele - me emocionou demais. Lembro que chorei, refleti e senti meu peito apertar.
Olha, apesar de ser bem sensível, poucas coisas na vida me fizeram sentir como me senti naquele dia. Por isso, ele, Roberto, o Rei, ganhou meu total respeito e admiração.



Eu sei que esses detalhes vão sumir na longa estrada
Do tempo que transforma todo amor em quase nada
Mas quase também é mais um detalhe
Um grande amor não vai morrer assim
Por isso, de vez em quando você vai
Vai lembrar de mim

Não adianta nem tentar me esquecer
Durante muito e muito tempo em sua vida eu vou viver
Roberto Carlos - Detalhes

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Ingenuidade


Pequenos prazeres, Amélie Poulain!

Olhos oblíquos e de ressaca

Sou suspeita para falar de Dom Casmurro e de Machado de Assis. Tanto a obra quanto autor, são responsáveis pelo que sou hoje. Já ouviu falar naquela frase: tal coisa foi um divisor de águas na minha vida?
Então. Foi justamente isso o que aconteceu comigo.
Há dois anos atrás, para minha felicidade, Dom Casmurro se tornou microssérie. Ganhou o nome de Capitu e conseguiu me encantar de uma maneira única. E tem mais, foi ai que descobri Beirut. Que me apaixonei por Elephant Gun. E que comecei a respeitar mais ainda o Sr. Machado.
Depois de ter exposto minha adoração publicamente, nada melhor do que dividir com vocês os momentos da microsséria que mais me emocionei:










quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Antes do Pôr-do-sol



Jesse: Acho que escrever aquele livro foi como construir algo que me impedisse de esquecer o tempo em que passamos juntos. Algo que me lembrasse que realmente estivemos juntos. Que foi verdade, que aconteceu mesmo.
Celine: Fico feliz que você diga isso, porque sempre sinto que sou anormal por não conseguir seguir em frente. As pessoas têm um caso ou um até relacionamentos, terminam e esquecem tudo. Mudam como trocam de marca de cereal. Sinto que não esqueço as pessoas com as quais estive porque cada um tem qualidade específicas. Não dá para substituir ninguém. O que foi perdido está perdido. Cada relacionamento que termina me magoa. Nunca me recupero. Por isso, tenho cuidado quando me envolvo com alguém, porque dói demais.

***

Celine: Tenho obsessão com pequenas coisas. Talvez eu seja louca, mas, quando era menina minha mãe me disse que eu sempre chegava atrasada à escola. Um dia, ela me seguiu para saber o motivo. Eu ficava vendo castanhas caíram das árvores e rolarem na calçada, ou as formigas atravessarem a rua, ou a sombra de uma folha num tronco de árvores. Coisas pequenas. Acho que com gente é igual. Vejo pequenos detalhes específicos de casa coisa que me comovem e sinto saudades deles depois. Não se pode substituir ninguém porque todo mundo é uma soma de pequenos e belos detalhes.

Esperando Mariana

Já faz uns dois anos que assisti pela primeira vez, Esperando Mariana. Desde então, este é o meu curta-metragem preferido. Foi essa coisa de esperar por alguém que fez isso acontecer.
Esperar dói, todo mundo sabe. Tem toda uma saudade envolvida, a vontade e a ansiedade de estar próximo.
Ao mesmo uma vez na vida, todo mundo passou e vai passar por isso.



Marcos Farion e Larissa Guimarães são os diretores de Esperando Mariana. Este curta foi exibido nos cinemas do Paraná. Participou dos festivais PUTZ III (Curitiba/PR), NOIA V (Fortaleza/CE) e Mostra Língua I (Coimbra/Portugal), na categoria ficção.
Venceu o prêmio WeShow (melhor curta metragem de outubro de 2007) e o prêmio Levi's Be Original (melhor curta metragem de outubro/2008).
Teve uma equipe de 50 pessoas e mais de 30 figurantes. Ed Caneco, Paulo Hey - do filme Estômago, e Janaina Spoladore - como Mariana - foram alguns dos atores que participaram.