segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Eu me chamo Tom, prazer


A vida pode mudar e o momento pode ser outro. Posso ter agido como Summer e até ter estado Adriana por muito tempo, mas de uma coisa tenho certeza: sempre vou ser a mistura do Tom de 500 Dias com Ela com o de Apenas o Fim.
Não pense que não acredito na felicidade, porque creio demais na existência dela. Nem ache que sou nerd ou roteirista de cinema ou até mesmo desenhista. O sentimentalismo, a crença no amor, essas sim, são algumas das características que tenho em comum com estes personagens.
Assim como o Tom de Apenas o Fim, luto até onde posso, tenho esperança que a outra pessoa mude de opinião quanto ao que sente, e mesmo doendo, aceito quando alguém precisa ser feliz em um caminho oposto ao meu.
Não lido bem com despedidas e nem com a falta delas. Posso me sentir cansada, exausta e em certos momentos achar que nada vale mais a pena. Só que mesmo assim, extrapolo meu limite e vou criando limites em cima de limites. Até não agüentar mais.
E quando resolvo desistir, simplesmente ergo a cabeça e sigo em frente. Pode até doer, e dói, mas não volto atrás. Enfio a cabeça nos estudos, nas músicas, nos filmes e nas palavras. Outro Tom.
Às vezes paro, penso e imagino a quantidade de pessoas que vivem e são como Tom, mas que se cansam e pausam a vida por um momento e decidem começar do zero e praticar o desapego, assim como Adriana e Summer. Por isso, entre homens e mulheres, há dois tipos de pessoas.
E no meio disso tudo, há amores que podem ser correspondidos e levados a sério só por um lado. Há também amores previsíveis que terminam quando alguém precisa seguir um caminho diferente do outro. Tudo é destino. E no final das contas, todo mundo está no mesmo barco. Vivendo como Toms, Adrianas e Summers.

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