Lembro-me daquele clipe onde a personagem principal era a Mariana Ximenes. De fato, Los Hermanos estourou com Anna Júlia. Eu era apenas uma garota que estava começando a entrar na adolescência e que tinha uma imensa adoração por essa música.
Para mim, eles eram apenas mais uma banda que alcançaria o sucesso só com uma música e que desapareceria logo em seguida. Não sei por qual motivo parei de ouvir. Esqueci Anna Júlia e segui minha vida.
Ouvi outras coisas, gostei de outros sons. Eu e Los Hermanos caminhamos em direção e em tempos diferentes. Sabia por alto do que eles faziam, mas não me dava o trabalho de ir mais a fundo. Só que mesmo assim sempre fui apaixonada pelo Marcelo Camelo.
Anos se passaram e em busca de respostas ou até mesmo de um certo conforto voltei a ouvir. Decidi que iria além, e que deletaria da minha mente totalmente as primeiras impressões que tive daquele primeiro contato. E lá estavam eles de volta na minha vida.
De paixão meu sentimento pelo Camelo virou amor. O que sentia por ele era tão grande que para mim o Rodrigo Amarente nem existia na banda. Mesmo não notando a diferença das vozes dos dois, eles falavam muito por mim.
Aos poucos fui notando que os Hermanos já estavam no meu pensamento. Invadiam sem pedir licença os meus cadernos, a minha boca e apareciam quase sempre nos textos que escrevia.
Foram e continuam sendo o que os meus ouvidos pedem no decorrer da escrita. Expresso-me através deles, escrevo textos usando trechos de músicas. Dedico letras à quem merece
E em um dia recebi a notícia que eles se separariam. Chorei muito, quis com todas as minhas forças ver os shows de despedida; o que não consegui. Faltou dinheiro, companhia e idade para assistí-los.
O que me doía mais era saber que não ouviria e nem assistiria meus amores cantando minhas músicas preferidas. Que não choraria ao ver o Amarante cantar Último Romance, que não sentiria aquela felicidade ao ouvir o Camelo cantando Conversa de Botas Batidas. Que não sentiria múltiplos sentimentos ao presenciar Fez-se mar, O Vento, O Vencedor e tantas outras que ainda fazem parte de mim.
Para mim, eles eram apenas mais uma banda que alcançaria o sucesso só com uma música e que desapareceria logo em seguida. Não sei por qual motivo parei de ouvir. Esqueci Anna Júlia e segui minha vida.
Ouvi outras coisas, gostei de outros sons. Eu e Los Hermanos caminhamos em direção e em tempos diferentes. Sabia por alto do que eles faziam, mas não me dava o trabalho de ir mais a fundo. Só que mesmo assim sempre fui apaixonada pelo Marcelo Camelo.
Anos se passaram e em busca de respostas ou até mesmo de um certo conforto voltei a ouvir. Decidi que iria além, e que deletaria da minha mente totalmente as primeiras impressões que tive daquele primeiro contato. E lá estavam eles de volta na minha vida.
De paixão meu sentimento pelo Camelo virou amor. O que sentia por ele era tão grande que para mim o Rodrigo Amarente nem existia na banda. Mesmo não notando a diferença das vozes dos dois, eles falavam muito por mim.
Aos poucos fui notando que os Hermanos já estavam no meu pensamento. Invadiam sem pedir licença os meus cadernos, a minha boca e apareciam quase sempre nos textos que escrevia.
Foram e continuam sendo o que os meus ouvidos pedem no decorrer da escrita. Expresso-me através deles, escrevo textos usando trechos de músicas. Dedico letras à quem merece
E em um dia recebi a notícia que eles se separariam. Chorei muito, quis com todas as minhas forças ver os shows de despedida; o que não consegui. Faltou dinheiro, companhia e idade para assistí-los.
O que me doía mais era saber que não ouviria e nem assistiria meus amores cantando minhas músicas preferidas. Que não choraria ao ver o Amarante cantar Último Romance, que não sentiria aquela felicidade ao ouvir o Camelo cantando Conversa de Botas Batidas. Que não sentiria múltiplos sentimentos ao presenciar Fez-se mar, O Vento, O Vencedor e tantas outras que ainda fazem parte de mim.
Cada um trilhou o seu caminho. Camelo se dedicou a carreira solo e Amarante formou o Little Joy. E meu amor por eles e pela antiga banda só aumentou. Foi depois do fim que meus ouvidos aceitaram a voz de Rodrigo e suas composições. Enfim, meu coração se partiu em dois e ambos ganharam um espaço nele.
Independente de qualquer coisa ou sentimento, ainda torço para que eles voltem e que esse término seja apenas umas férias que um dia vai terminar. E mesmo que isso não aconteça, a cada vez que os escuto, descubro uma sensação e um sentir diferente. Los Hermanos é eterno para mim, tenham certeza disso.
Um comentário:
Olá!
Eu também deixei eles passarem batidos, nem tive nada deles, mas alguma coisa ou outra ficou. Eles são assim mesmo, se não se curtiu ao vivo, aquela aura fosforecente vai seguindo e a gente vai guiando aonde ela nos levar...assim é com eles também
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