sábado, 26 de novembro de 2011

Passo Torto

Rômulo Fróes, Rodrigo Campos, Kiko Dinucci e Marcelo Cabral são a prova viva de que a união entre compositores, músicos e produtores pode dar certo. O exemplo disso é o álbum "Passo Torto" que é composto por 11 faixas e que marca o encontro das influências musicais dos criadores deste projeto.
Com composições colaborativas, “Passo Torto” é a extensão do que eles já faziam em suas carreiras individuais: participar um do trabalho do outro, seja nos discos e até mesmo nos shows.
Partindo do samba e das tantas possibilidades que a música brasileira pode oferecer, o disco conta com os arranjos de Marcelo, que com seu contrabaixo, deixa as canções leves e boas de ouvir.



Os criadores

Produtor de renome, Marcelo Cabral é baixista e um dos integrantes do projeto Marginais, composto pelo saxofonista Thiago França e o baterista Tonny Gordin. Produziu os elogiados álbuns “Lurdez da Luz” e “Nó Na Orelha” do rapper Criolo.
Com quadro discos lançados, Romulo Fróes é cantor e compositor, além de ser parceiro dos artistas Nuno Ramos e Clima. “Calado”, “Cão”, “No Chão Sem O Chão” e “Um Labirinto Em Cada Pé” são os discos produzidos por ele.
Músico de primeira qualidade, Rodrigo Campos é cantor, compositor, violinista e cavaquinhista. Em 2009 lançou o aclamado “São Mateus Não é Um Lugar Assim Tão Longe”, produzido por Beto Villares, Gustavo Lenza e Gui Amabis, entre outros produtores. Acompanhou artistas renomados como Céu, Herbie Hancock e Céu.
Cantor, violinista e compositor, Kino Dinucci tem cinco disco lançados, “Padê”, “Pastiche Nagô”, “O Retrato do Artista Quando Pede – Duo Moviola”, “Na Boca dos Outros” e “Metá Metá”.

Para mais informações, acesse o site e baixe o álbum "Passo Torto".

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Melancolia...

As portas da sala 02 foram abertas e as pessoas, em silêncio, caminhavam lentamente. Tal fato mais parecia um cortejo fúnebre. Rostos tensos, olhares perdidos e risos de nervoso foram algumas das reações que presenciei.
Diante de todos os elementos que formaram essa cena, sabia bem o que estava me esperando. Já tinha certa pré-noção que saíra da sessão das 18:50 da mesma maneira do que os espectadores anteriores.
Terceira semana de exibição e uma sala de cinema lotada. Público formado praticamente por idosos. Cadeiras marcadas, me sentei na poltrona 15B que se localiza na segunda fileira – lugar que não desejo que nem o meu pior inimigo sente. Como de praxe, trailers foram exibidos antes do grande momento. Filmes ótimos, interessantes e que provavelmente serão assistidos.
Escuridão e silêncio mantêm o mistério na obra de Lars von Trier. Eis que, de repente, a primeira sequencia de cenas só prenuncia o que ainda está por vir. A tensão começa a tomar conta de mim. Fico procurando alguma posição confortável para sentar. Não encontro.


A câmera em constante movimento, elemento típico dos trabalhos de Lars, provoca inquietação em quem o assiste. As cenas em plano sequencia conseguem deixar o filme mais intenso, denso e pesado. A trilha sonora excelente toca a alma profundamente. Melancolia chega a seu ápice.
De tão forte, algumas pessoas não aguentam e abandonam a sala de cinema. O silêncio perturba, incomoda, ensurdece. A junção de todos os fatores chega a ser desesperador.
Prestes a chegar ao final, sinto o ar faltando e os olhos marejando. De repente, a tela fica preta e os créditos começam a aparecer. Não consigo me levantar, os pés parecem estar colados no chão.
Com dificuldade, ergo-me e sigo cambaleando até a saída. Todos caminham em silêncio. Riso e choro se misturam. No peito, a melancolia de Justine.


Melancolia é composto por duas histórias – das irmãs Justine e Claire – e assim como alguns dos filmes de Lars von Trier, é dividido em capítulos. O longa-metragem retrata bem o futuro destino do mundo e das pessoas que o habitam caso as coisas continuem horríveis como já estão.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Boa parte de mim vai embora

Ansiedade a parte. Finalmente consegui baixar o novo álbum, Boa Parte de Mim Vai Embora, do Vanguart. Como eu já esperava, as canções continuam com a mesma pegada: intensas, densas e bem deprimidas. E para variar já tenho a minha preferida. Confira 'Nessa Cidade'.



domingo, 24 de julho de 2011

27


Amy Winehouse nos deixa aos 27 anos. 
Jimi Hendrix, Janis Joplin, Kurt Cobain e Jim Morrison partiram com a mesma idade.
Eles devem ter se encontrado por aí. Pode ter certeza que sim. 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Domingo



Admiro o trabalho de Caetano Veloso e a importância que ele tem para o Brasil. Quanto a Gal Costa, preciso escutá-la mais. Estou em débito com ela, confesso.
Na Rolling Stone desse mês há uma matéria especial sobre a parceria que esses dois baianos arretados fizeram na década de 60.
Domingo é recheado por uma bossa nova tardia, porém, singela. Com composições sensíveis de Caetano e com a voz límpida e doce de Gal.

Clique aqui e leia um trecho da reportagem Sob As Estrelas da Bahia.

sábado, 16 de julho de 2011

Casório


Elsie & Jeremy | May 15th 2011 from Goodwin Films on Vimeo.

O casamento é tido com um dos acontecimentos mais importantes da vida de uma pessoa. Eu, ao contrário de muitos, nunca desejei vivê-lo. Não me vejo entrando de branco numa Igreja e nem jurando na frente de um padre o amor que sinto por alguém. Mesmo assim, considero a cerimônia matrimonial bela e emocionante.
Elsie e Jeremy são o exemplo de que é possível fazer diferente e transformar esse momento em algo bem mais único do que já costuma ser. Lindos!

Quem sabe eu não mudo de ideia...

Via @caroleando

Encontros e Desencontros



Nesse singelo vídeo, Fernanda Mello fala sobre como estamos exigentes na hora de escolhermos alguém para nos relacionarmos, de como responsabilizamos o outro por nossas impotências e defeitos e o que fazer para evitar tais problemas.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Não existe amor em SP



Descobri Criolo através das redes sociais e mesmo assim, acabei não o ouvindo. Na revista Bravo! desse mês há uma reportagem sobre ele - muito bem escrita, por sinal - que acabou aguçando a minha curiosidade. Resultado: não consigo mais parar de escutá-lo.

"Não existe amor em SP,
Um labirinto místico,
Onde os grafites gritam,
Não dá pra descrever,

Numa linda frase,
De um postal tão doce,
cuidado com doce,
São Paulo é um buquê,

Buquês são flores mortas,
Num lindo arranjo,
Arranjo lindo feito pra você,
Não existe amor em SP.

Os bares estão cheios de almas tão vazias
A ganancia vibra, a vaidade excita
Devolva minha vida e morra afogada em seu próprio mar de fél
Aqui ninguém vai pro céu,

Não precisa morrer pra ver Deus
Não precisa sofrer pra saber o que é melhor pra você,

Encontro duas nuvens em casa escombro em cada esquina,
Me dê um gole de vida,

Não precisa morrer pra ver Deus"
Não Existe Amor em SP

Clique aqui e assista algumas apresentações do rapper.
Baixe Nó Na Orelha.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Let's Rock and Roll all night!


Ele curte Beatles. Ela, The Doors.
She’s got a ticket to hide. Love me two times.
Na Jukebox toca Sonic Youth, mas sempre tem espaço para Alice in Chains
Don’t you remember you told me you love me baby, man in the box?
No violão, ele tira Bob Dylan só porque tem um quê de Mr. Tambourine Man.
E como se não bastasse, tem como musa a querida Penny Lane
In the jingle jangle morning I'll come followin' you, dear Penny.
Pink Floyd é trilha sonora. Let’s back in black, AC/DC!

Led Zeppelin no último volume.
And she's buying a stairway to heaven.
Por que não ouvir Jethro Tull?
Os ouvidos pedem Black Sabbath
Mas a mente quer Eagles.
Can you help me? Occupy my brain?
Let’s go to Hotel California.

Ora Deep Purple. Ora The Who.
O que todos querem mesmo é Velvet Underground
E a língua sanguinária do Kiss.

No Rock n’ Roll tem espaço para tudo.
Beatles vs. Doors. Sonic in Chains.
Pink Floyd plays AC/DC. Bob loves Penny.
Led Tull with Black Eagles.

Let's Rock and Roll all night!

Essa é uma pequena homenagem ao dia mundial do Rock. Enjoy it!

Imagem we♥it.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Com esforço, talvez se tornem glórias



Há quem diga que esse blog está ficando muito musical, mas diante de Transmissor, eu não resisto. Apesar de nutrir imenso carinho por Jenninha e Dez Segundos, Poema de Batalha tem provocado paz e tranquilidade em mim. Identifico-me.

"Sabe quando aperta-te o peito
angustiado permanece preso?
tente respirar com todo esse peso
Sufoca a alma e o orgulho
Pensa que quero ferir-te
machuco a ti e a mim.

Equívocos são como pedras
atingem a cabeça que se põe a ressoar
Vibração que arde, corta o coração.
retalhos de sentimentos largados pelo chão
colho-me, varro-me

Aspire meus erros e os jogue fora
limpe os vestígios lustre os absurdos
com esforço, talvez se tornem glórias

Procuro a fronteira que me separa da exatidão
Sou imigrante, não tenho permissão
choco-me com a guarda violentamente
Mas sou fraca, perco a batalha sangrenta
tanto sofrimento hasteio a bandeira da paz."

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Poesia



Custei muito a entender a profundidade que há em Todo Amor que Houver Nessa Vida. Acredito que tal fato tenha acontecido porque sempre dependi das expectativas e de ser surpreendida para achar algo interessante.
Entretanto, parece que alguma coisa mudou. Hoje não preciso de tantas emoções fortes e nem de grandes surpresas. Quero mesmo "é a sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida", sem monotonia e que seja presença garantida. Sem sustos.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Jukebox da Semana: Jaime Neto

“Serei breve. Em toda e qualquer tentativa de auto-descrição calafrios incomodam e não será aqui que isso deixará de ser. Também não serei claro a ponto de abrir janelas, pois a opacidade me é cara”, comenta Jaime Neto.
Pernambucano de Caruaru, ele tem 20 anos, cursa Letras na UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco) e nas horas vagas prefere dedicar-se à absorver mais de literatura, música e cinema. As três manifestações artísticas e seus correlatos são para ele metáfora de coisa vital como um órgão ou alimento.
Como outras atividades, cita, sobretudo o estar com quem se ama, e a não importância de um lugar específico quando esse requisito preenche o gastar dos minutos.

Foto: M. Williane

Todas as músicas da Jukebox do Jaime foram escolhidas por razões múltiplas, mas não por acaso. “Elas retratam desde o meu doloroso sentir até experiências cinematográficas recentes”, diz ele.
Ao contrário dos demais, ele não colocou as canções em ordem de preferência. Salvo a primeira faixa que além de carregar muito dele, é o som que o acompanha nos últimos anos.

Clique aqui para ouvir as músicas da Jukebox do Jaime

1 - Sobre as Folhas (ou Barão nas Árvores) - Cordel do Fogo Encantado
2 - Conversa de Botas Batidas – Los Hermanos
3 - De Onde Vem a Calma – Los Hermanos
4 - Morena – Los Hermanos
5 - Realejo – O Teatro Mágico
6 - Amor – Secos & Molhados
7 - Scenic World – Beirut
8 - Crying Lighting – Arctic Monkeys
9 - Cornestone – Arctic Monkeys
10 - Where’s My Mind? - The Pixies
11 - All is Love – Karen O and The Kids
12 - Igloo – Karen O and The Kids
13 - The Doors – Hello, I Love You
14 - Insight – Joy Division
15 - About a Girl – Nirvana

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Uncomfortable silences

Numa conversa, quando menos se espera, o silêncio se faz presente. Há quem diga que de tão incômodo, ele chega a ser ensurdecedor. O que fazer quando se deparar com essa situação?
Uns apelariam para a famosa conversa de vizinho e desembestariam a dizer qualquer coisa. Outros apenas ficariam calados e além de aproveitar o tempo, o espaço e a companhia, só tornariam a falar quando fosse necessário.
A cena a seguir é do filme Pulp Fiction e foi citada pelo Bernardo (@Barnabe_13) nos comentários do texto Agora no Confessions About Me.



Bônus:



Às vezes tenho a sensação de que o silêncio é a maneira mais encantadora que existe para as pessoas se conhecerem e se entenderem melhor. E pode ter certeza, quando ele não é desconfortável é porque alguém especial foi descoberto.

domingo, 3 de julho de 2011

Looking


Só observo...

Cecília mandou dizer...

Os Homens Gloriosos

Sentei-me sem perguntas à beira da terra,
e ouvi narrarem-se casualmente os que passavam.
Tenho a garganta amarga e os olhos doloridos:
deixai-me esquecer o tempo,
inclinar nas mãos a testa desencantada,
e de mim mesma desaparecer,
— que o clamor dos homens gloriosos
cortou-me o coração de lado a lado.

Pois era um clamor de espadas bravias,
de espadas enlouquecidas e sem relâmpagos,
ah, sem relâmpagos...
pegajosas de lodo e sangue denso.

Como ficaram meus dias, e as flores claras que pensava!
Nuvens brandas, construindo mundos,
como se apagaram de repente!

Ah, o clamor dos homens gloriosos
atravessando ebriamente os mapas!

Antes o murmúrio da dor, esse murmúrio triste e simples
de lágrima interminável, com sua centelha ardente e eterna.

Senhor da Vida, leva-me para longe!
Quero retroceder aos aléns de mim mesma!
Converter-me em animal tranquilo,
em planta incomunicável,
em pedra sem respiração.

Quebra-me no giro dos ventos e das águas!
Reduze-me ao pó que fui!
Reduze a pó minha memória!

Reduze a pó
a memória dos homens, escutada e vivida...

Abri Mar Absoluto e Cecília Meireles surpreendeu-me com tais palavras.

Encanto


É praxe. Toda vez que fico sabendo sobre as novidades de algo que gosto - seja filmes, músicas, clipes e afins - acabando criando expectativa. Fico que nem maluca procurando por aí se alguém conseguiu disponibilizar, antes do previsto, o download do quero ouvir ou até mesmo assistir.
A vítima da vez é o mais novo álbum do Beirut, The Rip Tide, que além de ser dançante e bem gostoso de ouvir, conseguiu me encantar e ultrapassou o esperado.
Sei que é bem clichê dizer que não tenho nenhuma música preferida, mas de fato, é essa a realidade. Todas são lindas e provam que a perfeição pode existir, sim.



Goshen é uma das faixas do The Rip Tide e foi tocada no The Wellmont Theatre no dia 13 de maio desse ano. Clique aqui e continue a se deliciar.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Jukebox da Semana: Luis Fernando Pereira

Luis Fernando Pereira (@nandocpereira) é formado em Comunicação e no momento, cursa Letras na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Desde janeiro de 2011, trabalha com produção audiovisual. Fato que o fez montar uma pequena produtora de filmes. Até o fim desse ano espera finalizar dois curtas-metragens e um documentário. Além da 7ª arte, ama música, literatura e a junção dessas três artes.


Clique aqui para ouvir algumas músicas da Jukebox do Fernando.

1- Marcelo Camelo (Janta) - Como teve show dele aqui em Salvador, acabei ouvindo o material que tenho no player. Falando da música, ela, além de possuir uma letra que me chama a atenção, tem um tom bem pessoal, o que me deixa ainda mais admirado.

2- Black Rebel Motorcycle Club (Whatever Happened to My Rock and Roll) - Escrevi um pequeno texto esta semana sobre o filme 9 Canções e acabei vendo-o mais uma vez. O BRMC está no filme, é um das bandas ‘alternativas’ que mais curto.

3- Cat Power (Wonderwall) - Sempre que quero pensar e tentar produzir alguma coisa no meu cérebro, escuto-a. Estava precisando muito de inspiração, e a Cat Power tem esse ‘poder’. Além disto, Wonderwall é a canção que me apresentou ao Oasis, a melhor banda dos anos 90.

4- Moveis Coloniais de Acaju (O tempo) - Para alguém que, como eu, vive nos cinemas (e o Cinemark é um desses cinemas) essa escolha é bem compreensível. Escutei, só esta semana, uma quatro vezes, é a música que eles colocam antes de começar as sessões propriamente ditas. Gruda, é leve, e é de uma das bandas atuais que mais gosto.

5- Paul McCartney (All my loving) - Beatles eu escuto todas as semanas, pelo menos uma vez. Ouvi esta por conta do show que o Paul fez no Rio, adoro a letra e a escuto por obrigação moral.

6- Céu (Bobagem) - Estive faz pouco tempo num show da Céu, e quando ela começou os acordes de Bobagem, percebi que seria/será a minha favorita por muito tempo. É crua, poderosa, do jeito que gosto.

7- Radiohead (Codex) - Minha preferida do novo álbum do Radiohead. É triste, melancólica, pra baixo, enfim, necessito disso em algumas madrugadas específicas. Me faz pensar melhor, me acalma e como já disse, me ajuda a produzir.

8- Nando Reis (Luz dos Olhos) - Encontrei por estes dias alguns colegas da faculdade, e lembrei de minha primeira e única banda, a ‘Phisys Elevator’. Tivemos uma carreira bem ‘longa’: um show e uns cinco ensaios =D Luz dos Olhos foi a primeira música, ensaiamos muito, lembro de cada detalhe dos ensaios, então é meio nostálgico escutá-la, no bom sentido. E a letra é ótima.

9- Foo Fighters (I Should Have Known) - Esta semana estreou o documentário sobre os FF, então lá fui eu ouvir a discografia deles. Esta música é a que mais gostei do último álbum, ouvi quase uma dezena de vezes seguidas; é densa, pesada, quase épica. Escutarei muitas vezes ainda.

10- Eddie Vedder (Hard Sun) - Faz parte da trilha sonora de Into the Wild, escuto quase todas as semanas, uma obra de arte, sem mais explicações. Me emociona, assim como quase tudo que o Eddie Vedder canta.

11- Rufus Wainwright (Across the Universe) - Fui testar o DVD de I Am Sam, acabei colocando numa parte aleatória do filme e me esbarrei com Across the Universe. Me emocionei, com o filme e com a canção. É mágica, ela consegue te fazer bem, mesmo você estando num dia ruim, ou com mal humor.

12- Chico Buarque (Ela Faz cinema) - Juro que se um dia casar com alguém que faz cinema, essa música será meu (nosso) hino de amor. Ouço Chico uma vez por semana, uma destas coisas obrigatórias.

13- R.E.M. (Blue) - Uma mistura de explicações: adoro a banda, só comecei a ouvir o último álbum por agora, é a canção que mais gostei, já viciei nela, e tem a Patti Smith, que faz uma participação absurdamente sensacional.

14- Emily Jane White (Dagger) - Há alguns meses redescobri a EJW e desde então ouço-a direto. Me faz bem, ela possui uma voz e um estilo musical que me fascina. Esta canção é muito bonita, emociona e me ajuda muito a pensar. É do trilha sonora do filme Wild Tigers I have Known. Por sinal, a trilha toda é dela, acho.

15- The Swell Season (When Your Mind's Made Up) - Da série ‘filmes que vi recentemente e que possuem uma trilha sonora fantástica’. Neste caso, o filme se chama ‘Once’ e os protagonistas são os dois mebros desta banda.

domingo, 26 de junho de 2011

Douce



Inspirado nos quadrinhos de Jean-Jacques Sempé e René Goscinny, O Pequeno Nicolau é um dos filmes que mais me encantou esse ano. Isso porque, além de ser doce, ele reúne elementos que faltam em muitas produções: ingenuidade, pureza e inocência. É a prova de que, nem sempre é necessário usar a violência em um longa-metragem.

Let's make love and listen... Something

Em conversa sobre as músicas românticas que os mais antigos usavam para se amar - que hoje, costumam ser tema de casamento de primos e afins, e que se tornaram clichê de tão piegas que são -, eu e a Ananda (@Olivananda) resolvemos remar contra o fluxo e por isso, criamos uma playlist apenas com músicas que remetem, como dizer... ao que uma querida amiga apelida carinhosamente de lico-lico. Preciso explicar mais? Acho que não.
Outro fator que contribuiu bastante para a escolha das canções foi Glory Box do Portishead. Isso porque, até mesmo aqueles que não curtem a banda, acabam pensando ‘naquilo!’ quando a escutam.



Clique aqui para usar e abusar dessa sugestiva playlist

1 – Portishead – Glory Box
2 – Led Zeppelin – Since I’ve Been Lovin’ You
3 – Janis Joplin – Summertime
4 – Garbage – Queer
5 – Heather Nova – Island
6 – Groove Armanda – My Friend
7 – Dee Joy – Trust Me
8 - Lacuna Coil - Etwined
9 – Credence Clearwater Revival – I Put a Spell on You
10 – The Cure – Lullaby
11 – Joy Division – Shadowplay
12 – Sonic Youth – Superstar
13 – The XX – Island
14 – Kevin Johansen – Timing
15 – Skip James – Devil Got My Woman
16 – Nina Simone – Feeling Good
17 – The Velvet Underground and Nico – Femme Fatale
18 – Madeleine Peyroux – Dance Me to End of Love

Usem e abusem, meus caros!

Nota: A imagem utilizada é de Robert Crumb, já que as de Giovanna Casotto não era tão apropriadas para esse humilde blog.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Mesmo que mude



Deu saudade...

Jukebox da Semana: Bernardo Nascimento

Bernardo Nascimento (@Barnabé_13) do Barnablog! tem 24 anos, gosta muito de música e se arrisca a fazê-la. Fora os amigos e a família, ama toda e qualquer forma de arte. “Acredito que se expressar é tão importante quanto comer, daí vem a importância da arte na minha medíocre existência”, diz ele.
Além da música, ele se aventura no desenho, na fotografia, na escrita, no graffiti e até mesmo na degustação de destilados.


Letra e melodia não são os únicos fatores que chamam a atenção de Bernardo na hora de ouvir algo. Ele dá importância, também, a maneira e ao momento em que a música surgiu na vida dele.
As músicas escolhidas para essa Jukebox seguem alguns desses critérios e o faz lembrar dos momentos em que frenquentava shows com os amigos e competia com eles, quem tinha feito o melhor mosh. Alguns artistas que escuta hoje não eram conhecidos por ele naquela época, mas remetem ao que viveu. “Talvez por eu considerá-los tão bons quanto os velhos companheiros que há tempos não saem do meu MP4", comenta.

Clique aqui para ouvir algumas músicas da Jukebox do Bernardo

1- Saves The Day - One last kiss
2- Get Up Kids - Don't hate me
3- Smashing Pumpkins - that's the way (my love is)
4- Dinosaur Jr - Raisans
5- Fugazi - Turnover
6- Superchunck - Learn to surf
7- Garage Fuzz - A mutt running nowhere
8- Sonic Youth - Pink Steam
9- Ludovic - Desova
10- Jair Naves - Um passo por vez
11- At The Drive In - Invalid litter dept
12- Superguidis - Não fosse o bom humor
13- Husker dü - Don't Wanna Know If You Are Lonely
14- Placebo - Nancy boy
15- Beck - Devil's Haircut
16- Sparta - Cut Your Ribbon
17- Weezer - Undone (The Sweater Song)
18- Deftones - Knife party
19- B-52's - Rock Lobster
20- Blink 182 - Waggy

terça-feira, 21 de junho de 2011

As drogas da internet

Socialmente, por Antonio Prata

Como todo mundo, eu comecei pelo e-mail. Algumas vezes por dia, no meio de um texto, minimizava o Word e abria o Outlook. Não é que eu estivesse à espera de alguma mensagem importantíssima – como percebi com o tempo, importa menos a mensagem do que a expectativa em relação a ela, o milionésimo de segundo em que vemos surgir aquela linha em negrito e pensamos: quem será? O que dirá? É como a bolinha girando na roleta, a carta deslizando sobre o feltro verde, em sua direção; o futuro numa compota; o porvir num grão de areia.

Percebi que a coisa estava fugindo ao meu controle quando me peguei, diante da caixa de entrada vazia, clicando ansiosamente no ícone “enviar e receber” — uma, duas, três vezes em seguida. Como todo viciado, inventava justificativas para não encarar a situação. Dizia a mim mesmo: se clico tanto é porque pode ter algum e-mail preso ali, nalgum gargalo eletrônico, precisando apenas de uma chacoalhada pra cair. Ou: vai que alguém me escreveu justamente um segundo depois da primeira clicada? É preciso tentar de novo, e de novo, e…

Enquanto fiquei apenas no e-mail, a vida seguiu sua marcha – um pouco mais lenta, claro, devido a tantas interrupções postais, mas seguiu. O e-mail, agora sei, é a maconha do mundo digital. Viciante, sim, mas não muito nocivo. A droga que iniciaria minha derrocada, a cocaína do mundo virtual, ainda estava para ser inventada: o Orkut.
Quando ele apareceu, em 2006, eu caí de nariz. Abandonava trabalho, família, interrompia sexo e refeições no meio só para percorrer, de um lado pro outro, eufórico, as catacumbas sem fim daquele inferno azul bebê. Brotava conhecido de tudo quanto era lado: primo que você não via desde 83, namoradinha da terceira série, a turma inteira do segundo B se comunicando: “não acredito, o Luba virou veterinário!”, “nossa, a Vanessinha ficou gostosa!”, “quem aí lembra da Mariana Leme, que espirrou na aula de ciências e voou meleca na professora?!”.

Quando a moda passou e percebi que se não via todos aqueles conhecidos havia duas décadas era por não termos mais patavinas em comum, já era tarde: estava completamente viciado em rede social.
Tentei me salvar. Saí do Orkut e disse a mim mesmo: vou me curar. Vou tirar os olhos da tela e recolocá-los no mundo. Veio o Myspace, eu ignorei. Vieram o Linkdim e o Flicker, não dei bola. Mesmo diante do Facebook, a rede de todas as redes, evitei a recaída. Até que surgiu o Twitter. “Que mal tem?”, me perguntaram os falsos amigos. “São só 140 caracteres! Experimenta, todo mundo usa: O Obama, o Tom Waits, a Xuxa! Vai!” Eu fui.

Se o e-mail era a maconha e o Orkut a cocaína, o Twitter é o crack. Nos dois meses seguintes, eu fingi que trabalhava, eu fingi que conversava, eu fingi que vivia, mas minha cabeça estava todo o tempo pensando em sacadinhas para tuitar. Ouço um trovão, penso: “chuva, raio, São Pedro… O que pode haver de engraçado e curto, aí?”. Panetones surgem no mercado, começo: “panetones, natal, mercado, vamos lá, Antonio, o que dá pra escrever em 140 toques sobre o assunto?” Nos últimos meses, vi jogos de futebol, debates e a reprise de Vale Tudo com o lap top no colo, tuitando, retuitando, checando retuites, até minha cabeça dar tilt.

Foi no salvamento dos mineiros chilenos que me dei conta da gravidade da situação. Ao vê-los ali, nas entranhas da Terra, e ter o sentimento de solidariedade solapado pelo desejo de tuitar piadinhas, percebi que era eu quem estava no fundo do poço. Como o drogado que rouba a mãe para alimentar o vício, eu estava prestes a abrir mão da dignidade em troca de 140 caracteres engraçadinhos.

Nas 24 horas seguintes, enquanto a Phenix trazia os mineiros da escuridão da caverna para as luzes dos flashes, eu viajava de avião, barco e canoa para um vilarejo isolado, às margens do rio Tapajós, onde agora me encontro. Aqui não há computador, luz, nem mesmo caneta esferográfica. Escrevo essa crônica com um toco de carvão, num pedaço de papel de embrulho. Seu Leôncio, um garimpeiro amigo meu, é quem a enviará à Wish, por telex, em São Nonato do Caribó, cidade mais próxima. Espero que o isolamento funcione, pois do twitter, assim como do crack, só existem duas saídas: a cura ou a morte. Seja o que Deus quiser.

domingo, 19 de junho de 2011

Depressão em forma de banda

O frio lá fora. Madrugada de sábado para domingo. Gabriela Pasquale e Thamirys Marques (@thamyathemys) conversam pelo Messenger e, de repente, decidem fazer algo no estilo Bigode, só pra quem pode. Por causa do momento que estão passando, o assunto escolhido foi: as bandas mais depressivas que existem nesse mundo afora. Letras e sonoridade influenciaram no momento da escolha.

Foto: we♥it

1 – Radioheadescute bem a voz do Thom Yorke que, querendo ou não, você vai sentir uma depressãozinha aparecer no fundo do seu peito.
2 – Placebo a voz de Brian Molko somada com a sonoridade da banda fazem qualquer um sentir a vontade de contar os pulsos.
3 – Joy Division apesar de ser bem oitentista, a maioria das músicas da banda liderada por Ian Curtis são tristes.
4 – Nirvanao Acústico fala por si só.
5 – Bauhausbebidas, drogas e depressão deram música. Quem diria!
6 – Alice in Chains toda melancolia do Layne Staley, além da voz e da guitarra que parecem chorar
7 – Legião Urbanatoda falta de esperança do Renato Russo foi transformada em música.
8 – Vanguart lembra bar, porre, ressaca, choradeira e lenços jogados numa mesa.
9 – City and Colourmesmo sendo muito do amor, o projeto do ex-vocalista do Alexisonfire tem uma pitada de tristeza. A voz e o violão colaboram para isso.
10 – Angus & Julia Stonecheira amor, mas também é desilusão.

Extras:

1 – Damien Rice melhor amigo no momento de afogar as mágoas.
2 – Elliott Smith – triste, mas que reconforta.
3 – Bon Ivera prova de que o amor pode ser triste.

sábado, 18 de junho de 2011

Nem sempre tão doce



A Banda Mais Bonita da Cidade apareceu com a doce Oração, mas para quem não sabe, a banda curitibana não é só amor e doçura. Assim como muitos conjuntos existentes por aí, há também um lado revoltado e cheio de desamor em suas composições.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Se alguém depois sorrir em paz


E se chover demais, a gente vai saber claro de um trovão se alguém depois sorrir em paz. Só de encontrar...
O Vento - Los Hermanos

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Jukebox da Semana: Gabriela Pasquale

Gabriela Pasquale (@empolaroid) tem 20 anos, cursa Jornalismo há quase três anos e pretende se especializar no segmento Cultural quando terminá-lo. Por nutrir amor pelas palavras, escreve crônicas no Confessions About Me e mantém o Meio Bossa Nova – blog sobre cinema, música, internet e afins.
Apaixonada pela 7ª arte, ela tem como filmes preferidos O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, Laranja Mecânica, Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, Apenas o Fim, entre outros. Caio Fernando Abreu, Clarice Lispector e Machado de Assis são alguns dos escritores que é fã.


Gabi usa a música como alimento e passa a maior parte do tempo acompanhada das bandas preferidas, seja as ouvindo até e mesmo as cantarolando as canções que mais gosta – Joy Division, Los Hermanos, The Beatles e The Doors. Acredita que o humor e o estado de espírito influenciam muito na escolha do que ouvir.

Clique aqui para ouvir algumas das músicas da Jukebox da Gabi ou aqui para baixá-las.

1 – Beirut – The Akara
2 – Joy Division – Disorder
3 – The Doors – Love Me Two Times
4 – Florence and the Machine – You’ve Got The Love
5 – Los Hermanos – Sapato Novo
6 – The Beatles – All My Loving
7 – Tim Maia – Me Dê Motivos
8 – Nara Leão – Insensatez
9 – Edward Sharpe And The Magnetic Zeros – Home
10 – The Beatles – Don’t Let Me Down
11 – The Doors – The End
12 – Apanhador Só – Nescafé
13 – Aimee Mann – Wise Up
14 - Cartola – O Sol Nascerá
15 – Transmissor - Jenninha
16 – Angus & Julia Stone – Chocolates & Cigarettes
17 – Arctic Monkeys – A Certain Romance
18 – The Kooks – Shine On
19 – Portishead – Glory Box
20 – The Smiths - Ask

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Um presente


Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.

O @AndreLuizSuzano presentou-me com as lindas palavras do Caio Fernando Abreu. Assim como eu, ele é grande fã desse querido escritor.

Imagem via FFFOUND!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Jukebox da Semana: Ananda Oliveira

“Um primor de mocinha, faceira e mimosa como um totem!”, foi essa a definição que um amigo deu a Ananda Oliveira (@Olivananda). Inteligente e sabida, ela é formada em Jornalismo e escreve crônicas no Retratos, rabiscos e retiências e poesias no Amoras Encantadas. Além de praticar Hatha Yoga e Dança Cigana, se arrisca como cantora.


Em terceira pessoa, ela explica: “As canções dessa Jukebox são baseadas nesse último período que Ananda anda a viver, cheia de boemia, sincronicidades de botequim (seja lá o que isso for), catarses violentas (tanto pro bem, quanto pro mal) e descobertas em meio as madrugadas e as tardes ensolaradas.”

Clique aqui para ouvir as músicas da Jukebox da Ananda


1 – Cake – Frank Sinatra
2 – Warpaint – Elephants
3 – Gogol Bordello – Alcohol
4 – Portishead – Sour Times
5 – Tindersitcks – Black Smoke
6 – Anna Calvi – First We Kiss
7 – The Do – The Wicked and the Blind
8 – The Do – Bohemian Dances
9 – Gram – Seu Minuto, Meu Segundo
10 – Kevin Johansen – Timing
11 – Céu – Bubuia
12 – Te Black Keys - Tighten Up
13 – Röyksopp – What Else Is There
14 – Placebo – Song to Say Goodbye
15 – Serj Tankian – Bird of Paradise
16 – Nina Simone -  Feeling Good

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Cinemagraphs

A fotógrafa Jamie Beck e o webdesigner Kevin Burge reinventaram o conceito de Gifs com as cinemagraphs - mistura de filme com fotografia que cria fotos em movimento. Eles fizeram as primeiras animações em fevereiro desse ano que foram apresentadas na Semana de Moda de Nova York, onde Jamie trabalhava como fotógrava.






Via Bravo!

Ela era de leão. Ele tinha 16



Em homenagem ao Dia dos Namorados, a Vivo se inspirou na música Eduardo e Mônica da Legião Urbana e finalmente nos apresentou em vídeo, o casal mais conhecido e querido do Brasil e quiçá do mundo.

Lindo, né?

Via @EduardoCometi.

sábado, 4 de junho de 2011

Cerradas, ralas, exóticas e de todos tipos

A edição de Verão 2012 do Fashion Rio está acontecendo de vento em polpa. Além da participação renomados estilistas e de mostrar o que será in nas praias brasileiras, os barbudos não poderiam deixar de dar o ar da graça nesse evento.


Dedicado para as barbudetes de plantão e para todos que são a favor da causa barbal.

Via @caroleando. Clique aqui para ver mais.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Jukebox da Semana: Tiago Lemes

Tiago Lemes (@tiago_lemes) do Insônia Musa tem 22 anos, admira Machado de Assis e Fernando Pessoa. É fã da Bjork e principalmente do The Mars Volta. Desenha, escreve e além de compor músicas para um trabalho solo, toca em bares com os amigos quando é possível.


Para Tiago há músicas que nunca deixam de ser escutadas – como as do The Mars Volta e as da Björk. Outras são ouvidas no decorrer da semana e mudam conforme o passar dos dias.

Clique aqui para escutar algumas músicas da Jukebox do Tiago

1 – The Mars volta - Tarantism
2 – Björk - Mouth's Cradle
3 – Radiohead - Separator
4 – Jair Naves - Araguari II
5 – Mombojó - Entre a união e a saudade
6 – Los hermanos - Pois é
7 – Adriana Calcanhoto - Seu pensamento
8 – Cordel do Gogo Encantado – Na Estrada
9 – Gal Costa e Caetano Veloso - Um Dia
10 – Portishead - It Could be Sweet

terça-feira, 31 de maio de 2011

Give me a reason to love you

Conheci Portishead através de um amigo e confesso que à princípio não curti muito o som da banda. Fiz inúmeras tentativas para gostar dela. Ouvi-a, deixa-a. Ouvi-a novamente e abandonei-a de vez.
Até que uns tempos atrás, organizando as músicas do meu computador, senti vontade de ouvi-la de novo. E finalmente cedi.



Além do ritmo, uma das coisas que mais gosto é a voz sedutora da Beth Gibbons. E venhamos e convenhamos, Portishead é uma boa pedida para ouvir nesse frio e de preferência acompanhado. Sem mais.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Jukebox da Semana: Henrique Alves

Henrique Alves (@riquealves) tem 22 anos, estuda redes de computadores e apesar de trabalhar com informática (TI), tem paixão por dar aula. Por isso deseja ser professor. No futuro, ele pretende estudar ciências sociais.
Nas horas vagas, gosta de ficar com os amigos, ler, assistir filmes e ir até a praia para relaxar.


Rique passou a semana ouvindo músicas que o tranquilizaram e que o fizeram pensar. Vida profissional, diversão, coração e até mesmo a estação do outono influenciaram seus ouvidos.

Clique aqui para escutar as músicas da Jukebox do Rique

1 – Los Hermanos - O Vento
2 – AC/DC - TNT
3 – Foo Fighters- Wheels
4 –Weezer - "Memories" Music From Jackass 3D
5 – Current Swell - Young And Able
6 – Pete Murray - So Beautiful
7 – Maroon 5 - Harder To Breathe
8 – Nada Surf - Weightless
9 – Jimmy Eat World - Work
10 – Seu Cuca - O Seu Lugar
11 – Kings of Leon - Radioactive
12 – Maori Lotus - Pra dizer
13 – Rise Against - From Heads University
14 – João Nogueira - Nó na madeira
15 – A filial - Baião one two

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O Amor é tempo


pensamentos catatónicos (242)

O comboio está atrasado vinte minutos. Pergunto-lhe se ela quer ir tomar um café e ela pergunta-me para quê. Para passar o tempo, respondo. O tempo passa na mesma, diz ela. E tem razão. Fico a contar os segundos que vão passando enquanto o vento lhe serpenteia os cabelos como se estivesse a tentar dançar com eles. É bonita, e zango-me comigo mesmo por a minha primeira opção para passar o tempo ser ir tomar um café e não ficar a olhar para ela. Ainda bem que não fui. Ainda bem que não fomos.

O tempo é a prenda da vida, e às vezes ajo como se estivesse sempre a tentar gastá-lo. Nem o chego a desembrulhar e a agradecer a oferta. É uma merda, ser assim. Acho que é e sempre foi o maior obstáculo ao Amor. 

Uma vez disse-lhe, com um ar cansado, que não tinha nada para fazer. Era sábado à tarde e a cidade encolhera-se num enorme silêncio perante a agressividade da chuva. Não podíamos sair a não ser para cantar o Singing In the Rain. Ela olhou para mim durante alguns segundos, não percebi se zangada ou simplesmente com pena de mim, mas percebi que tinha acabado de dizer uma coisa estúpida. Estávamos os dois no mesmo apartamento e amávamos-nos. Não termos nada para fazer era o melhor que nos podia acontecer. Calei-me e baixei os olhos derrotado pela mania que os meus reflexos têm de contornar o Amor. Ela saiu da sala e só voltou uma hora depois. Acabámos abraçados com os meus dedos a dançarem nos cabelos dela. Os mesmos cabelos que olho agora.

Estou a pensar que não lhe torno a fazer isto. Nem a ela nem a mim. Não torno a falar do tempo que é só nosso como se fosse dispensável. Porque não é. Na verdade é o tempo mais importante da minha vida. Ainda por cima não se repete, o sacana. Quero estar com ela outra vez sem nada para fazer, para poder sorrir-lhe e abraçá-la sem o meu estúpido ar de tédio.

Que merda, esta mania que o Amor tem de se esconder por trás de coisas insignificantes. Ora atrás dum café, ora atrás dum jogo de futebol ou de um filme estúpido de que nunca ouvi falar. Não o deixo mais. A partir de agora vou lembrar-me: o Amor é o tempo, o Amor é o tempo.

Vi aqui e me apaixonei.

Clown!


Agora vocês entendem o porquê de eu não gostar de palhaço?

sábado, 21 de maio de 2011

Canta pra mim?



Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na dispensa

Cabe o meu amor!
Cabe em três vidas inteiras
Cabe em uma penteadeira
Cabe nós dois

Cabe até o meu amor
Essa é a última oração pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na dispensa

Cabe o meu amor!
Cabe em três vidas inteiras
Cabe em uma penteadeira
Cabe essa oração
Oração - A Banda Mais Bonita da Cidade

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A Banda Mais Bonita da Cidade

Uma das vantagens de participar das redes sociais é descobrir bandas através dos twitteiros de plantão e até mesmo dos amigos de Facebook. A descoberta de hoje é A Banda Mais Bonita da Cidade que foi compartilhada pelo @indiedadepre.



O nome da banda foi a primeira coisa que me despertou curiosidade. E depois que escutei algumas músicas, acabei me apaixonando pela bela e intensa voz de Uyara Torrente.



A Banda Mais Bonita da Cidade é de Curitiba e é composta por cinco integrantes - Uyara Torrente, Rodrigo Lemos, Vinicius Nisi, Diego Plaça, Luis Bourscheidt. Eles têm show marcado para o dia 07 de julho em São Paulo no Studio SP.

Clique aqui e escute mais música d'A Banda Mais Bonita da Cidade.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Só levo a saudade, morena

De todos os álbuns do Los Hermanos, o meu preferido é o Ventura. Só que hoje resolvi dar atenção especial para o 4, depois de tê-lo escutado pela milésima vez.
Apesar de esse CD ser composto praticamente por canções tristes, sempre achei Pois é a música mais triste de todas.
Pode ser pelo dia que tive ontem ou até mesmo pelo frio de agora ou por outro motivo que ainda desconheço, mas no momento, Sapato Novo está lado a lado com Pois é e em constante repeat.

domingo, 15 de maio de 2011

84 Charing Cross Road



Nunca Te Vi Sempre Te Amei foi indicação da minha mãe. Ela não economizou elogios ao filme dizendo que além de lindo, a história é bem bonita. Mesmo não duvidando, resolvi checar.
E hoje, depois de ter passado a mão no DVD pela milésima vez, decidi assisstí-lo. Logo de cara deparei-me com Londres de antigamente e desejei tê-la conhecido nessa época.
Mas de tudo, o que mais gostei foi a troca de correspondência entre a mal humorada Helene Hanff e o típico inglês, Frank Doel. Da amizade que começou a existir entre eles, mesmo com a distância que existe entre Nova York e Londres.
E além do mais, Nunca Te Vi Sempre Te Amei conta com a incrível presença de Anthony Hopkins que em 1986 beirava os 50 anos.

domingo, 8 de maio de 2011

Só as mães são felizes



Homenagem linda que a Chico Rei fez para todas as mamães.

Feliz de mães, especial para Dona Mariza.

Love me two times


Depois que assisti The Doors, a minha admiração pelo Jim Morisson cresceu absurdamente. Não só pela figura importante que ele foi - e continua sendo - para o bom e velho Rock n' Roll, mas pela maneira que ele fazia música.
No filme e até menos nos vídeos espalhados pela internet, dá para notar a entrega que ele tinha quando estava nos palcos. A entrega era tanta que Jim parecia estar em transe. Totalmente envolvido com a banda, com o som e até mesmo com o público.
E apesar de ter morrido novo - com 27 anos,  ele conseguiu e sempre conseguirá atingir todas as gerações. E assim como eu, muitos o admiram e vão admirá-lo um dia. 

sábado, 7 de maio de 2011

All you need is love



Assim como o chinesinho apaixonado e a menina Hanna, Elliot e Bowie ganharam meu coração.

É tão bom saber que desde pequeninos, as crianças sabem amar.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Justificativa


Daqui.

Trabalho. Faculdade. Atividades da faculdade. Cansaço. Sono. Muito sono. Essa foi a minha semana e o motivo da minha ausência nesse humilde blog.
Faltou a Jukebox da Semana, eu sei. O Thamy Reclama também. E as tantas outras coisas que aparecem por aqui de vez em quando. É que sabe, chega uma hora que a mente não aguenta, o corpo não suporta e a inércia entra em foco.
Pensei em prometer que vou aparecer mais por aqui na semana que vem, porém, é melhor não. Tenho receio de não cumprir e desaparecer de novo. Mas de qualquer forma, mil desculpas.

Grata,

Gabi Pasquale.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mini-cosplay

Joker
 
3Batman, 1Robin

Menino Aranha X Mini-Venon

Vi essas imagens aqui e achei a coisa mais linda de meu Deus. Só assim para as roupas dos heróis e até mesmo a dos vilões ficarem bonitas. E com toda certeza, o mais bonitinho é o mini-Coringa.

sábado, 30 de abril de 2011

Thamy Reclama: Pessoas Sem Noção


Por @thamy_athemys

Ao contrario da semana passada, essa semana eu fiquei muito irritada com uma série de situações. Gente falando cantada nada a ver, trem lotado e outras cositas más.

O fato é quando você se depara com gente sem noção, ou sem que não sabe o quanto é inconveniente em algumas situações. Sempre acontece de encontrar alguém que você queria conversar sem mais ninguém por perto, ai que surge do chão a pessoa mais sem “simancol” da galáxia. Você faz aquela cara de “caneca” né, dizendo: SOME DAQUI AGORA!

Mas a pessoa não se toca, pelo contrário, (gente assim tem mania de distorcer o que é dito pra ela) pega uma cadeira, se senta e diz: “do que vocês estão falando?” É nessa hora minha gente, que você respira fundo e coloca em prática as suas aulas de yoga. Dizendo para si mesmo: “ela vai se tocar e vai embora...” Mas não ela continua ali, parada, estática olhando pra sua cara como se não estivesse incomodando. No fim das contas seu encontro-por-acaso- com -tal -pessoa vai por água a baixo.

Da próxima vez é rezar para NIGUÉM (inconveniente ou não) aparecer no lugar onde vocês estiverem. E se por azar aparecer... Ah! Minha amiga, o jeito é fazer uma cara de blasé e fingir que não está vendo o fulaninho.

Makes Jack a dull boy



Daqui.

- Hi, Lloyd. Little slow tonight, isn’t it?
The Shining

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Jukebox da Semana: Thamirys Marques II

Assim como o Eduarco Cometi (@EduardoCometi), a Thamyris Marques já participou da Jukebox da Semana. Ela dividiu com a gente o que estava ouvindo em agosto e foi uma das percursoras dessa seção no Meio Bossa Nova.


Diferente da primeira Jukebox que foi recheada de músicas a lá Dj Club, Thamy passou a semana toda ouvindo bastante música nacional. Sons que, segundo ela, não pararam de tocar no Media Player e que são feitos para serem escutando com companhia.

Clique aqui para escutar a Jukebox da Thamy

1 – Los Hermanos – Conversa de Botas Batidas
2 – Sabonetes – Quando Ela Tira o Vestido
3 – Tulipa Ruiz – Da Menina
4 – City & Color – Body In a Box
5 – Marcelo Camelo - Ôô
6 – Céu – Cangote
7 – Portishead – Glory Box
8 – Mombojó – Deixe-se Acreditar
9 – Cabeza de Panda – Melhor Que Eu
10 – Florence & the Machine – Addicted to Love
11 – Rita Lee – Mania de Você
12 – Marisa Monte – Beija Eu
13 – Cazuza – O Nosso Amor a Gente Inventa
14 – Angus & Julia Stone – Hold On
15 – Sabonetes - Boleros

quarta-feira, 27 de abril de 2011

In the dark

Silêncios intermináveis, quadros trêmulos e desobedientes, a grande quantidade de closes. Essas são algumas das características de Lars Von Trier que aparecem bastante em Dançando no Escuro.



Além de triste, o filme é comovente, angustiante e muito intenso. O que o deixa mais leve é a imaginação da Selma - interpretada pela Björk.
E falando em Björk, Lars fez uma ótima escolha ao chamá-la para participar do filme. É que mesmo não sendo atriz, ela consegue ser convicente, carregando consigo toda carga dramática de sua personagem.

Os minutos finais são os mais surpreendentes. Atitude bem típica de Lars Von Trier que mais do que ninguém, consegue mostrar como o ser humano é de verdade - independente do modo que ele é.

They say it's the last song. They don't know us, you see. It's only the last song if we let it be.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Madame Déficit

  

Dias atrás assisti Maria Antonieta e fiquei deslumbrada com a beleza e com o figurino da Kirsten Dunst. E antes que me julgem, sei que a Madame Déficit - como era conhecida pelos franceses - não foi uma figura muito querida na França.
É que além de ostentar muito o luxo, ela foi acusada de dar mais privilégios para os nobres, esquecendo-se da burguesia e dos camponeses - que por sinal, passaram fome por causa da péssima colheita.
Mas de qualquer forma, Sopia Coppola soube escolher muito bem quem faria o papel de Maria Antonieta


Mate sua curiosidade! Clique aqui e saiba mais sobre a última rainha da França, Maria Antonieta.

sábado, 23 de abril de 2011

É assim que sou

Sou uma pessoa que procura viver bem com as pessoas, sou meio palhaça, tenho um bom coração, não julgo as pessoas. Acho que cada um sabe das escolhas que faz na vida. Detesto fofoca... A fofoca consegue destruir a vida das pessoas. Não tenho vergonha de pedir desculpas quando erro. Defeitos: tenho de monte... Às vezes acho que até mais do que “qualidades”.

Quando falo que gosto de alguém é muito mesmo e de verdade. Quero ajudar, quero dar presente. Às vezes deixo até as pessoas me fazerem de boba. Não procuro agradar a todos; isso é impossível. Acho que quem faz isso acaba se anulando

Quando não gosto, não consigo disfarçar por muito tempo. Sou muito sincera, sei que às vezes preciso até ser “domesticada” na hora de falar com os outros. Não sei fingir; as pessoas percebem nos meus olhos quando estou triste ou nervosa.

Gosto das coisas simples da vida. Sei que às vezes sou fresca. Gosto das pessoas pelo que elas são, pelo jeito e o respeito que sinto que elas tratam os outros. Amo escutar os “velhinhos”. “Velhinhos” de uma forma carinhosa. Eles têm muito que ensinar prá gente... E eu logo logo vou ser uma. Amo crianças; elas são perfeitas, puras, carinhosas, sinceras - às vezes até demais. Me divirto muito com o que elas falam ou fazem..

Perdi duas pessoas que amava muito na minha vida. A minha primeira perda foi meu pai. Tinha sete anos e demorei muitos anos para superar isso. Cresci com um certo trauma. Comecei a ter medo, muito medo de amar as pessoas e depois perdê-las...

Acredito muito em Deus, mas briguei muito com Ele quando minha mãe teve AVC. Falava prá Ele: “ela não merece passar por isso, ela foi a melhor mãe do mundo”. Nem o Pai Nosso conseguia rezar, principalmente quando tinha que rezar “QUE SEJA FEITA A VOSSA VONTADE”. Pensava que seja feita Vossa Vontade o “caramba”, “que seja feita a minha vontade. Quero minha mãe bem”. Mas Deus é paciente e com o tempo fui me acalmando. Sei que Ele só quer o bem para os seus filhos, agora penso, “se ela passou por tanta coisa, algum motivo tinha”. Essa foi minha segunda perda.

Há quatro anos Deus me deu um presente. O presente mais perfeito que recebi. Só Ele sabe o que faz. Me deu a Julia, que sofreu... Sofreu muito quando nasceu. Quase a perdi. Mas sei que Deus a protegeu muito e continua protegendo. Nada do que os médicos falaram aconteceu, ela é uma das crianças mais felizes que conheço. Falante. Nossa! Como fala. É inteligente, carinhosa, adora beijar as pessoas, abraçar do nada. Ela fala “obrigada” mamãe, “obrigada” papai. Uma das vezes que ela falou isso, que nunca vou esquecer, ela tinha acabado de sair de uma cirurgia e estava com gesso até a coxa nas duas pernas. Poderia estar irritada, brava, mas que nada... Ficou quatro semanas assim e levou tudo na brincadeira e foi numa das épocas mais quentes do ano. Sei que qualquer adulto estaria de mau humor, desesperado e reclamando o tempo todo. Agora ela deu de falar que está namorando e ainda dá beijo na boca. Enfim, ela me ensina a ser uma pessoa melhor a cada dia, a ter mais força, a ter mais fé. E isso acontece todos os dias...

Muitas pessoas passaram pela minha vida. Algumas por apenas alguns segundos, outras por minutos, outras por algumas horas, mas conseguiram falar exatamente aquilo que eu estava precisando escutar naquela hora. Palavras carinhosas, bonitas. Alguns nem falaram nada, mas apenas o sorriso... Ah! O sorriso já foi o suficiente para me deixar feliz. Queria ter tido a chance de dar um abraço bem apertado nelas e dizer o quanto foram importantes na minha vida naquele momento.
Serão inesquecíveis.

Quem escreveu essa lindeza foi minha querida tia, Lúcia. Ela veio aqui em casa e logo me disse que tinha escrito um texto e que gostaria que eu o lesse. Bem sincero e bonito, né?

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Eu não quero voltar sozinho



Apareceu na minha timeline e de tão lindo, singelo e puro, senti vontade de dividir com vocês, caros leitores. Quem twittou foi o querido cinéfilo, @JanielTorrence.

Independente de qualquer circunstância, o amor continua sendo um dos sentimentos mais belos do Universo. Por isso, viva-o sem restrições e nem preconceitos.

Thamy Reclama: Conversas no Banheiro


Esse reclama é diferente dos anteriores. Até por que não me irritei com alguma coisa muito significativa. Confesso que estava sem idéias para o reclama dessa semana.

Aí uns dias atrás, fui ao banheiro da faculdade, e tinha duas garotas se arrumando (de praxe, né?) e “tendo um papo de mulheres”. Enquanto usava o banheiro, ficava ouvindo a conversa delas.

Depois fiquei me perguntando o porquê de nós mulheres irmos ao banheiro juntas. Seja na faculdade, na balada, no shopping... Enfim, o fato é que sempre estamos juntas no bendito banheiro. Ele acaba fazendo parte da nossa vida (não só porque tomamos banho etc).

Mais que isso, ele acaba vendo lágrimas que ninguém mais vê, gordurinhas que ninguém pode saber. Ele guarda segredos que você não contaria nem pra sua melhor amiga... Pois é, olhando por esse lado, o banheiro, para algumas mulheres, é muito mais do que um cômodo.

Será que vemos nele um local seguro, onde podemos colocar tudo pra fora (tudo mesmo), e o que é falado fica por lá, e vai embora privada abaixo?

Independentemente da sua opinião, o que realmente importa e todas concordamos, é que é uma delícia falar do que for na banheiro com suas amigas.

Se você quiser ler mais sobre o trabalho da Thamy, vale dar uma passadinha No Jardim da @caroleando, onde a nossa reclamona assina a coluna Sweet dreams are made of.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Jukebox da Semana: Eduardo Cometi II

Faz praticamente cinco meses que a Jukebox da Semana deixou de existir - a última foi do Marco do Eita!. O motivo? Aquele mesmo de sempre: falta de tempo. Só que mesmo assim, senti falta da presença dela por aqui. Total nostalgia.
Por isso, já estava pensando em voltar a publicá-la quando, em conversa pelo Messenger, o Eduardo (@Eduardocometi) praticamente se convidou para ser o primeiro dessa segunda edição e participar novamente. É que em outubro, ele deu a caras por aqui e dividiu com a gente o que estava escutando na época.
Enfim, vamos ao que interessa!


Eduardo escolheu essas músicas porque está numa fase muito boa. E esses sons têm sido combústivel para que ele continue nesse ritmo. Ótimo, né?

Clique aqui para escutar a Jukebox do Eduardo

1 - The Stone Roses – Waterfall
2 - The Kooks - Shine On
3 - The Cure - Whithout You
4 - The Strokes - Under Cover Of Darkness
5 - Phoenix - 1901
6 -The Libertines - Can't Stand Me Now
7 -Beady Eye - The Roller
8 - Kasabian - Fire
9 - Justice - DANCE
10 -R.E.M. – Discoverer
11 - Leoni - Carro e Grana

Choose your soundtrack!


Daqui.

domingo, 17 de abril de 2011

Hey Björk!


Anos antes, já tinha tentado ouvir a Björk e não consegui. Na época, o som não me agradava e por isso, desisti. Deixei-a de lado e nunca mais tentei escutá-la.
Eis que hoje o meu querido&amado Tiago (@tiago_lemes) do Insônia Musa, que é muito fã dela, passou algumas músicas para mim e aqui estou eu, ouvindo-a e me deliciando com a voz, com o ritmo, com tudo, tudo mesmo.