sábado, 30 de abril de 2011

Thamy Reclama: Pessoas Sem Noção


Por @thamy_athemys

Ao contrario da semana passada, essa semana eu fiquei muito irritada com uma série de situações. Gente falando cantada nada a ver, trem lotado e outras cositas más.

O fato é quando você se depara com gente sem noção, ou sem que não sabe o quanto é inconveniente em algumas situações. Sempre acontece de encontrar alguém que você queria conversar sem mais ninguém por perto, ai que surge do chão a pessoa mais sem “simancol” da galáxia. Você faz aquela cara de “caneca” né, dizendo: SOME DAQUI AGORA!

Mas a pessoa não se toca, pelo contrário, (gente assim tem mania de distorcer o que é dito pra ela) pega uma cadeira, se senta e diz: “do que vocês estão falando?” É nessa hora minha gente, que você respira fundo e coloca em prática as suas aulas de yoga. Dizendo para si mesmo: “ela vai se tocar e vai embora...” Mas não ela continua ali, parada, estática olhando pra sua cara como se não estivesse incomodando. No fim das contas seu encontro-por-acaso- com -tal -pessoa vai por água a baixo.

Da próxima vez é rezar para NIGUÉM (inconveniente ou não) aparecer no lugar onde vocês estiverem. E se por azar aparecer... Ah! Minha amiga, o jeito é fazer uma cara de blasé e fingir que não está vendo o fulaninho.

Makes Jack a dull boy



Daqui.

- Hi, Lloyd. Little slow tonight, isn’t it?
The Shining

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Jukebox da Semana: Thamirys Marques II

Assim como o Eduarco Cometi (@EduardoCometi), a Thamyris Marques já participou da Jukebox da Semana. Ela dividiu com a gente o que estava ouvindo em agosto e foi uma das percursoras dessa seção no Meio Bossa Nova.


Diferente da primeira Jukebox que foi recheada de músicas a lá Dj Club, Thamy passou a semana toda ouvindo bastante música nacional. Sons que, segundo ela, não pararam de tocar no Media Player e que são feitos para serem escutando com companhia.

Clique aqui para escutar a Jukebox da Thamy

1 – Los Hermanos – Conversa de Botas Batidas
2 – Sabonetes – Quando Ela Tira o Vestido
3 – Tulipa Ruiz – Da Menina
4 – City & Color – Body In a Box
5 – Marcelo Camelo - Ôô
6 – Céu – Cangote
7 – Portishead – Glory Box
8 – Mombojó – Deixe-se Acreditar
9 – Cabeza de Panda – Melhor Que Eu
10 – Florence & the Machine – Addicted to Love
11 – Rita Lee – Mania de Você
12 – Marisa Monte – Beija Eu
13 – Cazuza – O Nosso Amor a Gente Inventa
14 – Angus & Julia Stone – Hold On
15 – Sabonetes - Boleros

quarta-feira, 27 de abril de 2011

In the dark

Silêncios intermináveis, quadros trêmulos e desobedientes, a grande quantidade de closes. Essas são algumas das características de Lars Von Trier que aparecem bastante em Dançando no Escuro.



Além de triste, o filme é comovente, angustiante e muito intenso. O que o deixa mais leve é a imaginação da Selma - interpretada pela Björk.
E falando em Björk, Lars fez uma ótima escolha ao chamá-la para participar do filme. É que mesmo não sendo atriz, ela consegue ser convicente, carregando consigo toda carga dramática de sua personagem.

Os minutos finais são os mais surpreendentes. Atitude bem típica de Lars Von Trier que mais do que ninguém, consegue mostrar como o ser humano é de verdade - independente do modo que ele é.

They say it's the last song. They don't know us, you see. It's only the last song if we let it be.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Madame Déficit

  

Dias atrás assisti Maria Antonieta e fiquei deslumbrada com a beleza e com o figurino da Kirsten Dunst. E antes que me julgem, sei que a Madame Déficit - como era conhecida pelos franceses - não foi uma figura muito querida na França.
É que além de ostentar muito o luxo, ela foi acusada de dar mais privilégios para os nobres, esquecendo-se da burguesia e dos camponeses - que por sinal, passaram fome por causa da péssima colheita.
Mas de qualquer forma, Sopia Coppola soube escolher muito bem quem faria o papel de Maria Antonieta


Mate sua curiosidade! Clique aqui e saiba mais sobre a última rainha da França, Maria Antonieta.

sábado, 23 de abril de 2011

É assim que sou

Sou uma pessoa que procura viver bem com as pessoas, sou meio palhaça, tenho um bom coração, não julgo as pessoas. Acho que cada um sabe das escolhas que faz na vida. Detesto fofoca... A fofoca consegue destruir a vida das pessoas. Não tenho vergonha de pedir desculpas quando erro. Defeitos: tenho de monte... Às vezes acho que até mais do que “qualidades”.

Quando falo que gosto de alguém é muito mesmo e de verdade. Quero ajudar, quero dar presente. Às vezes deixo até as pessoas me fazerem de boba. Não procuro agradar a todos; isso é impossível. Acho que quem faz isso acaba se anulando

Quando não gosto, não consigo disfarçar por muito tempo. Sou muito sincera, sei que às vezes preciso até ser “domesticada” na hora de falar com os outros. Não sei fingir; as pessoas percebem nos meus olhos quando estou triste ou nervosa.

Gosto das coisas simples da vida. Sei que às vezes sou fresca. Gosto das pessoas pelo que elas são, pelo jeito e o respeito que sinto que elas tratam os outros. Amo escutar os “velhinhos”. “Velhinhos” de uma forma carinhosa. Eles têm muito que ensinar prá gente... E eu logo logo vou ser uma. Amo crianças; elas são perfeitas, puras, carinhosas, sinceras - às vezes até demais. Me divirto muito com o que elas falam ou fazem..

Perdi duas pessoas que amava muito na minha vida. A minha primeira perda foi meu pai. Tinha sete anos e demorei muitos anos para superar isso. Cresci com um certo trauma. Comecei a ter medo, muito medo de amar as pessoas e depois perdê-las...

Acredito muito em Deus, mas briguei muito com Ele quando minha mãe teve AVC. Falava prá Ele: “ela não merece passar por isso, ela foi a melhor mãe do mundo”. Nem o Pai Nosso conseguia rezar, principalmente quando tinha que rezar “QUE SEJA FEITA A VOSSA VONTADE”. Pensava que seja feita Vossa Vontade o “caramba”, “que seja feita a minha vontade. Quero minha mãe bem”. Mas Deus é paciente e com o tempo fui me acalmando. Sei que Ele só quer o bem para os seus filhos, agora penso, “se ela passou por tanta coisa, algum motivo tinha”. Essa foi minha segunda perda.

Há quatro anos Deus me deu um presente. O presente mais perfeito que recebi. Só Ele sabe o que faz. Me deu a Julia, que sofreu... Sofreu muito quando nasceu. Quase a perdi. Mas sei que Deus a protegeu muito e continua protegendo. Nada do que os médicos falaram aconteceu, ela é uma das crianças mais felizes que conheço. Falante. Nossa! Como fala. É inteligente, carinhosa, adora beijar as pessoas, abraçar do nada. Ela fala “obrigada” mamãe, “obrigada” papai. Uma das vezes que ela falou isso, que nunca vou esquecer, ela tinha acabado de sair de uma cirurgia e estava com gesso até a coxa nas duas pernas. Poderia estar irritada, brava, mas que nada... Ficou quatro semanas assim e levou tudo na brincadeira e foi numa das épocas mais quentes do ano. Sei que qualquer adulto estaria de mau humor, desesperado e reclamando o tempo todo. Agora ela deu de falar que está namorando e ainda dá beijo na boca. Enfim, ela me ensina a ser uma pessoa melhor a cada dia, a ter mais força, a ter mais fé. E isso acontece todos os dias...

Muitas pessoas passaram pela minha vida. Algumas por apenas alguns segundos, outras por minutos, outras por algumas horas, mas conseguiram falar exatamente aquilo que eu estava precisando escutar naquela hora. Palavras carinhosas, bonitas. Alguns nem falaram nada, mas apenas o sorriso... Ah! O sorriso já foi o suficiente para me deixar feliz. Queria ter tido a chance de dar um abraço bem apertado nelas e dizer o quanto foram importantes na minha vida naquele momento.
Serão inesquecíveis.

Quem escreveu essa lindeza foi minha querida tia, Lúcia. Ela veio aqui em casa e logo me disse que tinha escrito um texto e que gostaria que eu o lesse. Bem sincero e bonito, né?

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Eu não quero voltar sozinho



Apareceu na minha timeline e de tão lindo, singelo e puro, senti vontade de dividir com vocês, caros leitores. Quem twittou foi o querido cinéfilo, @JanielTorrence.

Independente de qualquer circunstância, o amor continua sendo um dos sentimentos mais belos do Universo. Por isso, viva-o sem restrições e nem preconceitos.

Thamy Reclama: Conversas no Banheiro


Esse reclama é diferente dos anteriores. Até por que não me irritei com alguma coisa muito significativa. Confesso que estava sem idéias para o reclama dessa semana.

Aí uns dias atrás, fui ao banheiro da faculdade, e tinha duas garotas se arrumando (de praxe, né?) e “tendo um papo de mulheres”. Enquanto usava o banheiro, ficava ouvindo a conversa delas.

Depois fiquei me perguntando o porquê de nós mulheres irmos ao banheiro juntas. Seja na faculdade, na balada, no shopping... Enfim, o fato é que sempre estamos juntas no bendito banheiro. Ele acaba fazendo parte da nossa vida (não só porque tomamos banho etc).

Mais que isso, ele acaba vendo lágrimas que ninguém mais vê, gordurinhas que ninguém pode saber. Ele guarda segredos que você não contaria nem pra sua melhor amiga... Pois é, olhando por esse lado, o banheiro, para algumas mulheres, é muito mais do que um cômodo.

Será que vemos nele um local seguro, onde podemos colocar tudo pra fora (tudo mesmo), e o que é falado fica por lá, e vai embora privada abaixo?

Independentemente da sua opinião, o que realmente importa e todas concordamos, é que é uma delícia falar do que for na banheiro com suas amigas.

Se você quiser ler mais sobre o trabalho da Thamy, vale dar uma passadinha No Jardim da @caroleando, onde a nossa reclamona assina a coluna Sweet dreams are made of.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Jukebox da Semana: Eduardo Cometi II

Faz praticamente cinco meses que a Jukebox da Semana deixou de existir - a última foi do Marco do Eita!. O motivo? Aquele mesmo de sempre: falta de tempo. Só que mesmo assim, senti falta da presença dela por aqui. Total nostalgia.
Por isso, já estava pensando em voltar a publicá-la quando, em conversa pelo Messenger, o Eduardo (@Eduardocometi) praticamente se convidou para ser o primeiro dessa segunda edição e participar novamente. É que em outubro, ele deu a caras por aqui e dividiu com a gente o que estava escutando na época.
Enfim, vamos ao que interessa!


Eduardo escolheu essas músicas porque está numa fase muito boa. E esses sons têm sido combústivel para que ele continue nesse ritmo. Ótimo, né?

Clique aqui para escutar a Jukebox do Eduardo

1 - The Stone Roses – Waterfall
2 - The Kooks - Shine On
3 - The Cure - Whithout You
4 - The Strokes - Under Cover Of Darkness
5 - Phoenix - 1901
6 -The Libertines - Can't Stand Me Now
7 -Beady Eye - The Roller
8 - Kasabian - Fire
9 - Justice - DANCE
10 -R.E.M. – Discoverer
11 - Leoni - Carro e Grana

Choose your soundtrack!


Daqui.

domingo, 17 de abril de 2011

Hey Björk!


Anos antes, já tinha tentado ouvir a Björk e não consegui. Na época, o som não me agradava e por isso, desisti. Deixei-a de lado e nunca mais tentei escutá-la.
Eis que hoje o meu querido&amado Tiago (@tiago_lemes) do Insônia Musa, que é muito fã dela, passou algumas músicas para mim e aqui estou eu, ouvindo-a e me deliciando com a voz, com o ritmo, com tudo, tudo mesmo.

Detalhes, meros detalhes

De todos os curtas que estão no Vimeo do Brenno Castro, Mero Detalhe é o que mais gostei. É que ele e o Gabriel Gallindo - que também dirigiu esse curta - fizeram um vídeo tão simples, mas que ao mesmo tempo consegue ser belo, singelo e emocionante.




Um olhar, um sorriso, um gesto. O jeito de arrumar o cabelo, de andar, de falar, de rir. Pequenos detalhes que transformam a outra pessoa em alguém único e totalmente encantador.

sábado, 16 de abril de 2011

I'll wait for you there like a stone



Bateu uma saudade grande do Audioslave e da voz do Chris Cornell. E por isso, tenho escutado Like a Stone mais do que nunca.
A letra, assim como o clipe e o ritmo, é incrível. E mais incrível ainda é saber que todos os elementos se combinam.

Conflitos de realidade


Daqui

Realidades que se chocam e que ocupam o mesmo espaço. Um doloroso soco no estômago.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Um presente inesperado


Ele surgiu. Sabe ele? Aquele cara que a gente espera por anos e anos e, que de repente, quando a gente resolve amar a si mesma e ponto final, ele aparece? Eu estava muito feliz sozinha com os meus dias preguiçosos. Eu estava muito feliz, mesmo. Mas então ele surgiu e deu ares ainda mais surreais para aquela paisagem toda. Daquele tipo que liga, daquele tipo que se importa. Peça rara que encontrei por acaso, caso o acaso existisse.
Sabe aquela vontade de congelar o tempo? É isso que eu queria poder fazer nestes instantes. Congelar o tempo para não minar os dias com a minha desconfiança, com a minha tristeza crônica. São cicatrizes de um longo período de sofrimento, que me viciaram, pior do que chocolate, cafeína ou tabaco. Bem, eu não tenho um destes aparelhos-congeladores-de-tempo-ou-de-humor. Mas, sabe? Se eu morresse hoje, morreria feliz por ter sentido estes instantes preciosos da alma para fora.
Não sei se foram as rezas da minha mãe, que queimou tantas velas nos últimos dias, ou o que. Pode ter sido, já que as mães são seres de milagres, afinal elas provem a vida, com a ajuda de algum serzão que está em tudo. Não sei se é chamada Lei do Retorno, algum merecimento, algum sonho daqueles que você demora para acordar. Seja o que for, esta dita felicidade é mesmo um tanto doce. Não doce daquele que enjoa; doce daquele jeito, no ponto certo, que dá vontade de experimentar mais um pouquinho, com mordidas leves e suspirantes.
Trecho do lindo mordidas leves & suspirantes que encontrei no café, cigarros e desordem da Fabita.

Dedicado para todas as pessoas que, assim como eu, foram surpreendidas por aquele alguém que apareceu bem na hora certa.

What would you die for?


Daqui.

Não preciso de muito dinheiro, e sim de muito amor.
Podem me julgar o quanto quiser, mas ainda acredito que esse sentimento pode causar sérios danos.
E mesmo assim é válido arriscar, até que a morte nos separe.


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Home is wherever I'm with you

O festival Lollapaloza, que tem quase 20 anos de existência, saiu do solo americano e aterrizou pela primeira vez em um país latino-americano. Os shows aconteceram no Chile, mais precisamente em Santiago, nos dias 2 e 3 de abril.
Foram 22 horas de música e arte, com apresentação de 60 bandas. The Killers, CSS e Flaming Lips foram algumas das que se apresentaram. E apesar de não ido até o festival - por falta de tempo e principalmente de dinheiro -, um dos shows que assistiria com o maior prazer é do Edward Sharpe & The Magnetic Zeros.



Segundo a Luísa Fedrizzi do Mycool o Edward Sharpe & The Magnetic Zeros empolgou bastante a pláteia - inclusive os gringos que, todo mundo sabe, não se empolgam com tanta facilidade comparado a nós: os brasileiros. E mesmo vendo só alguns trechos da apresentação deles, fiquei emocionada ao ver as pessoas pulando, gritando e cantando Home.

Ir até o Lollapaloza é um sonho. Quem sabe um dia...

domingo, 10 de abril de 2011

Eu quero nascer e quero viver



Cartola surgiu na minha vida em 2009. A primeira música que escutei foi Preciso te Encontrar. Introdução longa, realidades cantadas por Angenor de Oliveira (Cartola) e alta dosagem de emoção na voz dele.
"Se alguém por mim perguntar, diga que eu só vou voltar depois que me encontrar". Todo mundo já se sentiu perdido um dia e teve que colocar as ideias em ordem para poder se encontrar novamente. Isso já aconteceu comigo e se caso não tenha acontecido com você, pode ter certeza que um dia ainda vai.
Entre todas as músicas desse magnífico compositor e cantor, as minhas preferidas são: Peito Vazio, Aconteceu, O Sol Nascerá e Alegria. Mas nenhuma, nenhuma delas têm o mesmo espaço que O Mundo é um Moinho



Uma das coisas que mais me surpreende no Cartola é saber ao mesmo tempo que ele faz músicas tristes, há aquelas debochadas e também, cheias de esperança. Todas com muito amor. Amor pela vida, pelas pessoas e até mesmo por quem quer que seja.
Por isso que Aconteceu, O Sol Nascerá e Alegria conseguem tirar qualquer do baixo astral.



E Cartola, Cartola conhece muito bem humanidade!

sábado, 9 de abril de 2011

Thamy Reclama: Pessoas


Coisas que me irritam em: pessoas

Esses dias estava conversando com uma amiga (e só pra variar eu e ela estávamos super irritadas) e papo vai papo vem, o fato é que começamos a dizer uma para a outra o que nós odiávamos...

O que puder perceber através das coisas que eu odeio ou (me irritam), é que prefiro o simples. Exemplo que pode ser dado: As pessoas que são simples e mesmo assim interessantes não precisam dizer aos quatro ventos que é isso ou aquilo outro, não precisam se auto-rotular. É tão mais legal quando descobrem as coisas sobre você.

Outra coisa que me irrita oceanos, aquela pessoinha incrivelmente efusiva, que vive com aquele sorrisinho de pessoa mais feliz do mundo (não estou condenando as pessoas felizes nem nada, só acho humanamente impossível ser feliz todos os dias), ou então essa mesma pessoa que esporadicamente fala com você está, por ironia do destino, na mesma festa ou balada que você, ai esse ser vem todo serelepe para cima de você como se fosse sua melhor amiga. Gente, vamos e convenhamos, diz pra essas pessoas que ser efusiva é feio e que todo mundo nota.

Mas acho que mais do que pessoas efusivas ou que se auto-rotulam, as lerdas são as que têm maior capacidade de me irritar. Pessoas com aquele ar de coitadinha, de “não consigo sozinha...” é definitivamente o top da minha irritação. Não estou aqui condenando os carentes, e sim os lerdos! Exemplo: Quando você quer realmente algo, o que você faz? Corre atrás, não é mesmo? Então qual é a dificuldade da pessoa em ir atrás de seus objetivos? Ah, e não tem só esse tipo de gente lerda, não. Sabe aquele cara (ou garota) que diz que faz e acontece? Então, esses tipos são os mais lerdos. Pode não parecer mais são! Porque quando a coisa aperta, eles simplesmente não conseguem sozinhos. Ou pior, quando você, garoto (a) está ali super disposto (a) a se relacionar com tal pessoa, dá todas as bandeiras possíveis e imagináveis, e você saca que a pessoa também está a fim e ela não faz nada! Gente, não é pra morrer de raiva?

 Então minha gente, antes de vocês embarcarem em uma canoa furada, veja se a pessoa não se acha mais que a Paris Hilton, se ela não é “simpática” ao extremo, e se ela vai querer remar junto com você nessa. Te garanto que isso vai fazer você economizar em cremes para rugas.

Diz ai você, o que mais te irrita nas pessoas?
Thamy tem 22 anos e é estudante de Jornalismo

quinta-feira, 7 de abril de 2011

As Horas/As Horas


Assisti As Horas antes mesmo de saber que o filme é baseado no livro de Michael Cunninghan. Ele, sabiamente, reuniu três histórias - uma real e duas fictícias - em apenas uma obra.
Virginia Woolf, Clarissa Vaughn e Laura Brown. Três mulheres que vivem vidas e acontecimentos no mesmo momento, porém, cada uma em um espaço diferente.
O longa-metragem foi dirigido por Stephen Daldry e estrelado por Nicole Kidman, Meryl Streep e Julianne Moore. E As Horas é a prova de que um filme pode ser igual ou bem parecido com a obra original - o livro, sim.
Vale a pena ler e assistir!



Sim, pensa Clarissa, já é tempo de o dia acabar. Damos festas, abandonamos as nossas famílias para vivermos sós no Canadá, batalhamos para escrever livros que não mudam o mundo a pesar das nossas dádivas e dos nossos imensos esforços, das nossas absurdas esperanças. Vivemos as nossas vidas, fazemos seja o que for que fazemos e depois dormimos: é tão simples e tão normal como isso. Alguns atiram-se de janelas, ou afogam-se, ou tomam comprimidos; um número maior morre por acidente, e a maioria, a imensa maioria é lentamente devorada por alguma doença ou, com muita sorte, pelo próprio tempo. Há apenas uma consolação: uma hora aqui ou ali em que as nossas vidas parecem, contra todas as probabilidades e expectativas, abrir-se de repente e dar-nos tudo quanto jamais imaginamos, embora todos, exceto as crianças (e talvez até elas), saibamos que a estas horas se seguirão inevitavelmente outras, muito mais negras e mais difíceis. Mesmo assim, adoramos a cidade, a manhã, mesmo assim desejamos, acima de tudo, mais.
Mrs. Dolloway

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Thamy Reclama: O Início

A minha querida Thamirys Marques (@thamyathemys) já é figura carimbada nesse humilde blog. Já participou da Jukebox da Semana e foi parceira em um texto sobre a causa barbal. E a partir de hoje é a mais nova colaboradora do Meio Bossa Nova.
Toda sexta, ela vai aparecer por aqui com o seu Thamy Reclama. Nessa seção, vamos ficar sabendo sobre o que mais tem a irritado - isso, em diversos assuntos, claro.
Te garanto que ela vai reclamar muito por você também.
Por isso, fiquem de olho!



Coisas que me irritam em: relacionamentos

Olha, eu até queria namorar sabe, mas quando eu penso nisso me dá uma preguiça. Eu sei que existem todas aquelas coisas mimimi de ter um namorado, mas sei lá, tenho preguiça de compartilhar a minha vida com outra pessoa.

E talvez maior do que a preguiça, a falta de paciência e a facilidade que tenho para me irritar sejam os fatores que contribuem para hoje estar solteira. Tudo bem, por um lado eu não encontrei ninguém que seja o “meu número”, e por outro, não estou a fim mesmo de me irritar com coisas pequeninas (e acredite, eu me irrito mesmo). Exemplo: a pessoa fica ligando pra você toda hora, só pra dizer “boa noite”, pronto já me irritou!

Outra coisa que é super comum em namoro e que me irrito litros: quando seu namorado fica falando como um bebê. Nossa, fico até vermelha de raiva. Ou então quando ele implica com suas roupas, seus amigos... Fico irritadíssima – afinal, ele já te conheceu assim, não é? – Ai ele vai querer “moldar” você do jeito dele. Quando percebo isso, me irrito facilmente. Isso pra não falar tantas outras.

São por essas e outras que eu prefiro ficar como estou, sozinha. Porque sozinha eu já me irrito, imagina se começo a namorar...
Thamy tem 22 anos e é estudante de Jornalismo.