quarta-feira, 18 de julho de 2012
Magalhães, Mallu
Mallu Magalhães - Sambinha Bom from Zeppelin Filmes on Vimeo.
Gosto da Mallu Magalhães desde Tchubaruba e não esperava que ela fosse evoluir tanto. A prova disso é o seu último trabalho, Pitanga, e o clipe da música Velha e Louca, na qual cantora aparece linda e bem crescidinha. Agora, a mocinha surge com este lindo vídeo de Sambinha Bom. Tão simples, singelo, bonito e de uma enorme delicadeza.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Além do que se vê
Faltam-me palavras para descrever como foi aquele momento. Vê-los depois de longos meses – quiçá anos – de espera. 11 de maio de 2012, com certeza, um dia para ser lembrado para sempre. Uma noite repleta de emoções e infindáveis tremeliques. Afinal, finalmente realizei um dos meus maiores sonhos: assistir a um show do Los Hermanos.
De tão ansiosa, na semana do show tive todos os sintomas de gripe. Além disso, a lombar doía e no grande dia, o estômago se manifestava de uma maneira nada agradável. Tudo melhorou quando cheguei ao Espaço das Américas às 16 horas. No entanto, a cada vez que olhava o relógio tinha a sensação de que o tempo passava arrastado. Como muitos dizem: “dava meia noite, mas não chegava às 20 horas”.
Para passar o tempo, comi, conversei e na esperança de ao menos tirar um cochilo, até no chão deitei. Depois de longos momentos de espera e ansiedade, às 19h40 abriram os portões. O processo foi rápido, porém, demorado. Deixar as mochilas na chapelaria, passar pela revista, verificação do ingresso e passar por alguns seguranças. Após tudo isso, pernas para que te quero! De tanto que corri me senti uma maratonista.
Quando olho para frente, não acredito. Havia duas pessoas na minha frente. Eu fazia parte da terceira fileira e estava bem próxima ao palco. Nesse momento, a ansiedade tomou conta de mim de novo. Sabia que tinha de esperar muito até às 22 horas. O que me salvou foi ter conhecido pessoas bem interessantes na pista. Preconceito, homossexualismo, histórias de vida e música foram alguns dos assuntos tratados. Temas que distraíram minha cabeça e aliviaram a tensão.
Às 22 horas as luzes do Espaço das Américas foram apagadas. No telão, as informações básicas de segurança e meu coração quase saltando pela boca. 15 minutos depois vejo o Rodrigo Amarante entrando no palco e em seguida os outros hermanos. Nem preciso dizer que abri o berreiro. Sim, chorei o show inteiro.
A canção que abriu a apresentação foi “Além do que se vê”, seguida de “Retrato pra Iaiá”, “O Vencedor” e “Todo carnaval tem seu fim”. O começo de um espetáculo cheio de surpresas. Todos cantavam tão alto que era quase impossível ouvir o Marcelo Camelo cantando a primeira música do setlist.
Após duas horas de espetáculo posso dizer que cada dia de espera valeu muito a pena. O valor do ingresso, a insegurança para ele chegar em casa a tempo, ter de aguardar muitas horas para assisti-los e ter de ficar na rua até às 04h45 para voltar para casa foram bem recompensados. E no Espaço das Américas, durante a apresentação, os hermaniacos cantavam e gritavam em uníssono: Volta Los Hermanos!
Gostaria muito que o pedido fosse atendido.
A ponta pra fé e rema!
De tão ansiosa, na semana do show tive todos os sintomas de gripe. Além disso, a lombar doía e no grande dia, o estômago se manifestava de uma maneira nada agradável. Tudo melhorou quando cheguei ao Espaço das Américas às 16 horas. No entanto, a cada vez que olhava o relógio tinha a sensação de que o tempo passava arrastado. Como muitos dizem: “dava meia noite, mas não chegava às 20 horas”.
Para passar o tempo, comi, conversei e na esperança de ao menos tirar um cochilo, até no chão deitei. Depois de longos momentos de espera e ansiedade, às 19h40 abriram os portões. O processo foi rápido, porém, demorado. Deixar as mochilas na chapelaria, passar pela revista, verificação do ingresso e passar por alguns seguranças. Após tudo isso, pernas para que te quero! De tanto que corri me senti uma maratonista.
Quando olho para frente, não acredito. Havia duas pessoas na minha frente. Eu fazia parte da terceira fileira e estava bem próxima ao palco. Nesse momento, a ansiedade tomou conta de mim de novo. Sabia que tinha de esperar muito até às 22 horas. O que me salvou foi ter conhecido pessoas bem interessantes na pista. Preconceito, homossexualismo, histórias de vida e música foram alguns dos assuntos tratados. Temas que distraíram minha cabeça e aliviaram a tensão.
Às 22 horas as luzes do Espaço das Américas foram apagadas. No telão, as informações básicas de segurança e meu coração quase saltando pela boca. 15 minutos depois vejo o Rodrigo Amarante entrando no palco e em seguida os outros hermanos. Nem preciso dizer que abri o berreiro. Sim, chorei o show inteiro.
A canção que abriu a apresentação foi “Além do que se vê”, seguida de “Retrato pra Iaiá”, “O Vencedor” e “Todo carnaval tem seu fim”. O começo de um espetáculo cheio de surpresas. Todos cantavam tão alto que era quase impossível ouvir o Marcelo Camelo cantando a primeira música do setlist.
Em “Todo o carnaval tem seu fim”, joguei confetes e serpentinas. No palco, Camelo praticamente fazia o mesmo e dava umas risadinhas. Porém, em todos os momentos Amarante era o mais animado. Pulava, dançava, dava cambalhota no palco e interagia com o público. Houve momentos em que os dois cantavam um no microfone do outro. Nesses instantes tive a sensação de como eles estavam com saudade em sair em turnê juntos. A concentração de Rodrigo Barba e a seriedade muda de Bruno Medina completavam aquele cenário.
A emoção corria em minhas veias. Além de sentir os cabelos colados na testa, parecia que minhas cordas vocais estourariam ali mesmo. E o coração? Não sei como ele não explodiu. Em toda minha vida, nunca pulei, cantei, dancei e interagi tanto com um show. Quando o Amarante chegava bem perto da grade, a minha vontade era de tentar tocá-lo. Tarefa difícil, mas que me fez sentir na estação da Sé em pleno horário de pico: difícil para levantar as mãos e mover os pés. Um empurra-empurra para lá de delicioso, na situação que me encontrava.
Difícil dizer quais foram as músicas que mais me emocionaram, mas “De Onde Vem a Calma”, “Último Romance”, “Primeiro Andar”, “Sentimental”, “Casa Pré-Fabricada”, “O Velho e o Moço” e “Conversa de Botas Batidas” conseguiram me deixar completamente boba. Eles terminaram o show com a sequência “Pois é”, “Tenha Dó”, “Anna Júlia”, “Quem Sabe” e “Pierrot”, mesma música dos concertos anteriores. Após duas horas de espetáculo posso dizer que cada dia de espera valeu muito a pena. O valor do ingresso, a insegurança para ele chegar em casa a tempo, ter de aguardar muitas horas para assisti-los e ter de ficar na rua até às 04h45 para voltar para casa foram bem recompensados. E no Espaço das Américas, durante a apresentação, os hermaniacos cantavam e gritavam em uníssono: Volta Los Hermanos!
Gostaria muito que o pedido fosse atendido.
A ponta pra fé e rema!
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Incondicional
15 de janeiro. Lembro-me dessa data como se fosse hoje. 23 horas e eu já estava conectada ao site do Ingresso Rápido, aguardando o início da venda dos ingressos da minha banda preferida: Los Hermanos.
Olhava para o relógio incontáveis vezes e parecia que os minutos não passavam. 16 de janeiro. F5 no teclado e o desespero tomou conta de mim. Não conseguia mais acessar o site e quando conseguia, a conexão com ele logo caia. Foram sucessivas tentativas até chegar ao carinho de compras. Fato que me deixou esperançosa. Essa sensação me visitou diversas vezes, porém, me abandonava logo em seguida.
A madrugada começava. Às 3 horas, desisti. Chorei muito. Não conseguia acreditar que não conseguiria realizar um dos meus maiores sonhos. Não entrava na minha cabeça o fato de não poder ver de pertinho Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante cantando as músicas que mais gosto.
Apesar de estar conformada, entrei no Facebook pelo celular logo que acordei. Fui direto visitar a página do evento e notei que diversos fãs comentavam que tinham conseguido comprar. Às pressas liguei o computador e repeti o procedimento daquela triste madrugada. Pasme, em menos de dez minutos comprei o meu ingresso. O riso se misturava com o choro. Parecia um sonho.
Segundo o Ingresso Rápido, as entradas chegariam em casa no prazo de cinco dias úteis. Uma grande mentira! No site, um “Aguardando Impressão” me deixava nervosa. Eis que, tempos depois, esse maldito status se transforma em “Pedido em Trânsito”. No entanto, nada mudou.
Um mês depois de tanto sonhar, suspirar e me desesperar, tenho o ingresso comigo e de quebra, um CD que comprei em uma das minhas visitas até uma loja do gênero na Augusta.
Ansiosamente espero pelo dia 11 de maio. Uma data que será sempre relembrada com muito carinho e emoção. Para todo sempre!
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Todo carnaval tem seu fim
Tem uma Globeleza sambando dentro de mim. Por dentro, estou saltitante, radiante e serelepe. Muito feliz por esta festividade.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Jukebox da Semana: Will Almeida
Esta semana a Jukebox pertence a uma das pessoas mais bacanas que conheci nos últimos tempos. Will Almeida (Après l'Hiver, @cestwill) tem 25 anos e atualmente, trabalha como jornalista. Além de escrever muito bem, faz parte da banda Colettive, na qual toca guitarra e baixo. Com um gosto musical bem variado, ele gosta de rock alternativo, MPB e um pouco de samba. É fã do R.E.M, da Norah Jones, do Radiohead e do Los Hermanos. Ótimo gosto musical, por sinal.
Apesar de sentir dificuldade em escolher apenas dez músicas, Will optou pelas canções que têm escutado ultimamente. Destaque para R.E.M que aparece por aqui quatro vezes. “A primeira é “Be Mine”, música que eu adoro tocar na guitarra. A segunda, “At My Most beautiful”, é uma música que eu gosto pela letra e pelo piano. “E-Bow The Letter”, escolhi por ter uma beleza peculiar. “Country Feedback” na versão ao vivo, por ser a melhor música do mundo”, explica.
Além dessa banda, há a presença da (musa) Norah Jones, Vanessa da Mata, Radiohead, Los Hermanos e Dead Fish.
Clique aqui para ouvir algumas músicas da Jukebox do Will.
1 – Be Mine – R.E.M
2 – At My Most Beautiful – R.E.M
3 – O Velho e o Moço – Los Hermanos
4 – Chasing Pirates – Norah Jones
5 – Canção para Amigos – Dead Fish
6 – As Palavras – Vanessa da Mata
7 – E-Bow The Letter – R.E.M
8 – How To Disappear Completely – Radiohead
9 – Rosie’s Lullaby – Norah Jones
10 – Country Feedback – R.E.M
Apesar de sentir dificuldade em escolher apenas dez músicas, Will optou pelas canções que têm escutado ultimamente. Destaque para R.E.M que aparece por aqui quatro vezes. “A primeira é “Be Mine”, música que eu adoro tocar na guitarra. A segunda, “At My Most beautiful”, é uma música que eu gosto pela letra e pelo piano. “E-Bow The Letter”, escolhi por ter uma beleza peculiar. “Country Feedback” na versão ao vivo, por ser a melhor música do mundo”, explica.
Além dessa banda, há a presença da (musa) Norah Jones, Vanessa da Mata, Radiohead, Los Hermanos e Dead Fish.
Clique aqui para ouvir algumas músicas da Jukebox do Will.
1 – Be Mine – R.E.M
2 – At My Most Beautiful – R.E.M
3 – O Velho e o Moço – Los Hermanos
4 – Chasing Pirates – Norah Jones
5 – Canção para Amigos – Dead Fish
6 – As Palavras – Vanessa da Mata
7 – E-Bow The Letter – R.E.M
8 – How To Disappear Completely – Radiohead
9 – Rosie’s Lullaby – Norah Jones
10 – Country Feedback – R.E.M
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
STOP!
É impossível se manter indiferente diante de tudo o que está acontecendo. O fechamento do Megaupload, fato que aconteceu nesta semana, foi o início de tudo. Infelizmente tende a piorar.
Se o SOPA e o PIPA forem aprovados, viveremos em mundo alienado e controlado. Sem liberdade de expressão e pior ainda, sem o direito de escolher o que se quer ler, escutar e assistir. Desse modo, a sociedade de “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley passará existir. Reprimida e manipulada por meio do bem estar e do prazer. Repleta de Alfas, Betas, Gamas, Deltas e Ípsilons.
E também não é só isso. Imagine não poder compartilhar conteúdos em sites de relacionamento. Imagine ter de pagar absurdos para ter acesso a um pouco de cultura.
Cultura que, de fato, pertence a todos nós.
Cultura que, de fato, deveria ser acessível a toda população.
Anonymous, adelante!
sábado, 14 de janeiro de 2012
Inquietos
Não sou crítica de cinema e acho que não exerceria bem essa função porque assisto filmes com o coração. Conheço pouco da filmografia de Gus Van Sant, até porque só assisti três de seus filmes: “Paranoid Park”, “Elefante” e “Milk – A Voz da Igualdade”. No entanto, sinto a necessidade de expor o que penso, por mais sentimental que isso possa ser.
Assisti “Inquietos” e, antes de fazê-lo, já tinha visto uma imagem do filme estampada no guia Divirta-se do Estado de S. Paulo e me apaixonei. Annabel e Enoch deitados no asfalto e o contorno de seus corpos feito a giz. Achei lindo, ainda mais por fazer lembrar uma cena de Clementine e Joel em “Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças”, na qual o casal é mostrado de cima. Pequenas semelhanças que me encantaram.
Não assisti ao trailer de “Inquietos” e nem li quase nada sobre o filme. Sabia bem pouco sobre a história, o que não transforma o longa em algo desinteressante. Pelo contrário. De tão encantador, interessei-me do começo ao fim.
Annabel e Enoch dividem da mesma particularidade: gostam de frequentar funerais. Cada um possui o seu motivo, que é destrinchado no decorrer do filme. Em uma situação nada agradável, se tornam amigos. A partir daí dividem momentos, confissões, segredos, dores, dentre tantas outras coisas.
Não quero me aprofundar muito na história porque acabaria com todo o mistério que há em torno dela. O que posso dizer é que ela é de uma doçura infindável. Encantadora, emocionante, triste e alegra ao mesmo tempo. A prova de que é preciso aproveitar todos os momentos da vida, independente do que possa acontecer amanhã. Proporcionando alegria a si mesmo e às pessoas amadas. Afinal, para quem você vive?
Assisti “Inquietos” e, antes de fazê-lo, já tinha visto uma imagem do filme estampada no guia Divirta-se do Estado de S. Paulo e me apaixonei. Annabel e Enoch deitados no asfalto e o contorno de seus corpos feito a giz. Achei lindo, ainda mais por fazer lembrar uma cena de Clementine e Joel em “Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças”, na qual o casal é mostrado de cima. Pequenas semelhanças que me encantaram.
Não assisti ao trailer de “Inquietos” e nem li quase nada sobre o filme. Sabia bem pouco sobre a história, o que não transforma o longa em algo desinteressante. Pelo contrário. De tão encantador, interessei-me do começo ao fim.
Annabel e Enoch dividem da mesma particularidade: gostam de frequentar funerais. Cada um possui o seu motivo, que é destrinchado no decorrer do filme. Em uma situação nada agradável, se tornam amigos. A partir daí dividem momentos, confissões, segredos, dores, dentre tantas outras coisas.
Não quero me aprofundar muito na história porque acabaria com todo o mistério que há em torno dela. O que posso dizer é que ela é de uma doçura infindável. Encantadora, emocionante, triste e alegra ao mesmo tempo. A prova de que é preciso aproveitar todos os momentos da vida, independente do que possa acontecer amanhã. Proporcionando alegria a si mesmo e às pessoas amadas. Afinal, para quem você vive?
domingo, 8 de janeiro de 2012
O amor em formato de canção
Ouvi esta música pela primeira vez no ano interior. Por isso, costumo dizer que, musicalmente falando, fechei 2011 com chave de ouro. Ela faz parte do álbum "Samba 808" e como vocês já perceberam, é uma parceria de Wado com Marcelo Camelo e sua amada, Mallu Magalhães, presente na versão do CD.
"Com a ponta dos dedos você mexe
Em seus cabelos
Com a ponta dos dedos você mexe
A colher de chá
Com a ponta dos dedos você mexe
Em seus brinquedos
Com a ponta dos dedos você
Irá me negar
Eu não me acostumo à tua beleza
Bonito um dia isso poderá passar
E esse agora já vale a nostalgia
E algum dia essa hora irá chegar
Se você for por favor demora
Se você for por favor não vá
Ninguém mais viu
Fui eu que vi
Você dormir comigo"
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