Desde uns dias atrás, eu e a Carolina - do No Jardim - decidimos que iríamos ao cinema. A ideia inicial era assistir As Melhoras Coisas do Mundo – filme dirigido por Laís Bodanzky - porém a sessão que queríamos assistir estava reservada para alunos de algum colégio. De brincadeira, logo que nos encontramos, falei de assistirmos Eclipse. Adivinha?
Além desse, o único filme que assisti da saga foi Crepúsculo (o que não faço pelos meus amigos, hein? rs) e ao contrário do que pensei, dá para entender o que se passa na história entre os clãs dos vampiros, dos lobos e no romance de Edward e Bella, sem ter assistido Lua Nova. Tenho que admitir que até que gostei de Eclipse. A história é bonitinha - mesmo sem ser digna de fanatismo - e apesar da Bella não merecer, o Edward é maravilhoso. Enquanto ele é o sonho de toda garota, o Jacob é petulante, convencido e irritante. Preciso dizer que não gosto dele? Com certeza, o melhor do longa-metragem é a trilha sonora – composta por Muse, The Bravery e a parceria de Beck e Bat For Lashes - e os clãs dos vampiros – todos os rapazes são lindos. O final, não preciso nem falar, deixa uma pontinha de curiosidade quanto ao Amanhecer. Mas para mim, filme de vampiro de verdade é sempre sanguinário.
Pensei em inúmeros assuntos para escrever neste blog. Quis postar algo sobre as bandas que tenho escutado no momento. Desejei compartilhar alguns filmes que tenho assistido. Porém, até agora só consigo pensar em uma música que tem tomado todos os meus dias.
Na verdade, foi através da linda voz de Jamie Cullum que ouvi pela primeira vez High & Dry. Por gostar tanto da sonoridade dele, acabei nem procurando nada sobre essa música. Eis que do nada, por pura obra do acaso, baixei um CD do Radiohead, encontrei essa canção e acabei me apaixonando, também, pela versão original.
O jazz contemporâneo do cantor e pianista Jamie Cullum deixou a música mais doce.
A voz expressiva de Thom Yorke manteve o tom melancólico do Radiohead
"Drying up in conversation,
you'll be the one who cannot talk
All your insides fall to pieces,
you just sit there wishing you could still make love
They're the ones who'll hate you
when you think you've got the world all sussed out
They're the ones who'll spit on you,
you'll be the one screaming out"
Ontem (19) pela segunda vez O Teatro Mágico visitou Mogi das Cruzes e encantou os fãs com suas lindas canções. Fernando Anitelli, vocalista e compositor da trupe, foi extremamente simpático com a platéia. Conversou, brincou e também conscientizou – com belas palavras – todos os que estavam assistindo.
Foto: Ivan Parente e Fernando Anitelli
O show que estava previsto para as 00h30min começou as 01h35min. Tal fato não atrapalhou a empolgação dos fãs, que sabiam de cor e salteado todas as canções da trupe. Além das belas letras e da musicalidade do conjunto que se originou em Osasco, as performances também foram atração principal do espetáculo. Integrantes que faziam malabarismo com fogo e panos. O Monstro que apareceu durante a música O Mérito e o Monstro e a chuva de papel picado em cima de uma das integrantes que se pendurou na argola, perdurada na estrutura lateral do palco.
Foto: O Monstro de O Mérito e O Monstro
Os seguidores do grupo, além de terem pintado o rosto e usarem nariz de palhaço como os meninos de Osasco, também faziam a sua parte ao acompanhar algumas coreografias. Tocavam o chão e o coração em uma dos trechos da música Brilha Onde Estiver. E erguiam os braços na música Pena, para sinalizar que eram maiores que a própria altura. Porém, os momentos que mais me marcaram foram quando Anitelli e seu Teatro Mágico cantaram Ana e o Mar e Realejo – músicas que sonhava ouvir ao vivo. O repertório foi composto pelas músicas do segundo trabalho, 2º Ato, e por algumas canções do primeiro álbum, Entrada Para Raros. Destaque para O Mérito e o Monstro, Cidadão de Papelão, Ana e o Mar e O Anjo Mais Velho.
Só enquanto eu respirar, vou me lembrar de você! ♥
Docinhos e guaraná. Velinhas em cima do bolo. Balões decorando todo o salão. Muitas pessoas queridas desejando o melhor e cantando Parabéns em uma só voz. Hoje é dia de celebração. É aniversário do querido cantor, compositor e escritor Chico Buarque.
Dono de lindos olhos claros, Chico Buarque de Hollanda nasce em 14 de Junho de 1944. Desde pequeno mostra interesse pela música e um dos seus maiores sonhos "era cantar como João Gilberto, fazer música como Tom Jobim e letra como Vinícius de Moraes". A primeira vez que Chico se apresenta em um show é 1964 no Colégio Santa Cruz, cantando Canções dos Olhos - composta na época que escutava Noel Rosa, Ismael Silva, Ataulfo Alves e algumas canções estrangeiras. Um ano depois de seu primeiro show, o compacto com as músicas Pedro Pedreiro e Sonho de um Carnaval - primeira música inscrita no festival da antiga TV Excelsior - é lançado. É no João Sebastião Bar, local onde os principais músicos da Bossa Nova se encontravam na época, que ele conheceu Gilberto Gil. Caetano Veloso, no mesmo ano, acaba se encantando ao ouvi-lo cantar Olê, Olá em um show estudantil. Por causa do programa Pra Ver a Banda Passar, promovido pela TV Record, Chico começa a cantar com Nara Leão. Com a censura de 1972, a capa do disco Chico Canta - com a músicas da peça Calabar - é proibida. Para driblar a censura, o personagem Julinho de Adelaide é criado. O plano dá certo e algumas canções conseguem ser veiculadas sem nenhum problema. Anos depois Chico Buarque canta com Caetano Veloso, compõe Vai Passar que acaba virando referência para o movimento Diretas Já. Escreve Estorvo e Benjamim - seus primeiros romances. Escreve também nos jornais Estado de S. Paulo e O Globo durante uma das Copas do Mundo. Inspirado nas paisagens do Rio de Janeiro, Chico lança em 2006 Carioca, seu último trabalho na área músical. Na literatura, seu último livro é Leite Derramado. Certamente a MPB não seria a mesma sem a voz, o ritmo e as composições do Chico. Sendo assim, escolhi Construção - a minha música preferida - para compatilhar com vocês.
"Sentou pra descansar como se fosse um príncipe Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo Bebeu e soluçou como se fosse máquina Dançou e gargalhou como se fosse o próximo E tropeçou no céu como se ouvisse música E flutuou no ar como se fosse sábado E se acabou no chão feito um pacote tímido Agonizou no meio do passeio náufrago Morreu na contramão atrapalhando o público " Construção
De todos os filmes que assisti até hoje, Te Amarei Para Sempre entrou na listinha dos que mais me comoveu. A história de Clare (Rachel McAdams) e Henry (Eric Bana) é tão linda que me fez chorar bastante em certos momentos do filme que se tornou a mais pura história de amor que já vi em toda a minha vida.
Desde o seis anos de idade, Clare recebe constantes visitas de Henry, que por sofrer de um problema genético, viaja, espontaneamente, pelo tempo. Por conta das constantes visitas, eles acabam se tornando grande amigos. Com o passar do tempo, a menina acaba se apaixonando por ele e sabendo que, no futuro, vão se casar, ela espera pelo tão sonhado encontro, sem ao menos saber quando isso pode acontecer. Já crescida, Clare e Henry finalmente se encontram e como previsto, se casam. Mas há um problema: os dois vivem em tempos diferentes. O futuro de Clare é o passado de Henry. Como ambos vão lidar com isso? Te Amarei Para Sempre, na verdade é um romance escrito porAudrey Niffenegger que tem como nome original The Time Traveler's Wife (A Mulher do Viajante do Tempo). A versão cinematográfica desse livro, tem como trilha sonora as músicas de Mychael Danna, Broken do Lifehouse e a linda versão de Love Will Tear Us Apart - música da banda Joy Division - cantada por Broken Social Scene.
Título Original: The Time Traveler's Wife. Origem: Estados Unidos, 2009. Direção: Robert Schwentke. Atores: Eric Bana , Alex Ferris , Rachel McAdams , Brooklynn Proulx , Michelle Nolden Roteiro: Bruce Joel Rubin, baseado em livro de Audrey Niffnegger. Produção: Dede Gardner e Nick Wechsler. Fotografia: Florian Ballhaus. Edição: Thom Noble. Música: Mychael Danna.
Desde o ano passado tenho grande paixão pelo filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain de Jean-Pierre Jeunet que até comprei o DVD para ter essa incrível obra perto de mim. Hoje, pela quarta ou quinta vez passei algumas horas acompanhada por Amélie e sua cativante história.
Após sair da casa de seu pai no subúrbio de Paris, a linda Amélie se muda para Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. No dia da morte de Lady Di, ela encontra uma caixinha em seu apartamento e resolve procurar o verdadeiro dono para entregá-la. Vendo a comoção de Dominique ao receber misteirosamente de volta suas recordações da infância, Amélie começa a enxergar a vida de outra maneira e começa, a partir de então, a desfrutar dos pequenos prazeres concedidos pela mesma. Resolvendo também, ajudar as pessoas que a rodeiam. Entretanto, sente falta da existência de algo em sua vida. Além de ter um roteiro belíssimo repleto de frases comoventes e que se encaixam como uma luva, dependendo do momento em que se está vivendo, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain também tem uma trilha sonora linda que foi inteiramente feita por Yann Tiersen. Exemplo de perfeita união entre imagem e som. O DVD do longa-metragem dispõe de extras. O mais interessante é o bate papo com o diretor Jean-Pierre. Lá ele fala sobre os outros possíveis nomes para o filme. Comenta sobre o Festival de Cannes e como ele foi visto pelo mundo.
Título Original: Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain Lançamento: 2001, França Direção: Jean-Pierre Jeunet Atores: Audrey Tautou, Mathieu Kassovitz, Rufus, Yolande Moreau, Jamel Debbouze
"Sem você a emoção de hoje seria pele morta da emoção do passado"♥
Já estamos na segunda semana de Junho e ainda não escrevi nada por aqui. Como vocês já devem ter notado, sumi por alguns dias. Foram provas, trabalhos e projeto da universidade. A falta de tempo reinou em minha vida. "Gabriela, sem exageros. Você tinha tempo sim." Está bem, confesso. Não vivi somente em função da minha vida acadêmica, usei as horas vagas para pensar, colocar algumas ideias em ordem. Afinal, já estamos na metade do ano. É natural ter uma pausa para reconhecimento de si mesmo, né? Por enquanto, deixo aqui os links dos últimos textos que fiz no meu outro blog : Do devaneio à busca e Três letras, uma palavra. E também uma música linda, cantada por Adriana Calcanhoto no especial Elas cantam Roberto.
“Mas já depois de tanta solidão Do fundo do meu coração Não volte nunca mais pra mim”